Se eu guardar pra mim, tenho a posse e portanto o poder?
Parece que é assim com o dinheiro, por isto tanta ganância e usura...
... mas o conhecimento é uma outra coisa. Intuitivamente e cada vez mais conscientemente agora, o ser humano sabe que conhecimento precisa ser partilhado, e que compartilhar de seu "tesouro" é uma das formas de se viver, depois da morte... deixar no mundo um pouco de si. E é claro, que seja para o bem, é uma escolha que, não sem enfrentar dificuldades, muitos fazem, quando não pensem só em suas vaidades mas na tranquilidade de suas consciências e em ser coerentes com seus princípios humanitários.
Penso que o conhecimento é, desde o início dos tempos, uma luz que nunca se apaga, e quando usado com humanidade e respeito à vida, pode iluminar o mundo.
Assisti ontem uma entrevista com o neurocientista Miguel Nicolelis e depois, por coincidência um filme( acho que era Lucy). O que ficou bem claro pra mim nas 2 oportunidades foi a constatação de que, é maravilhoso quando a mente criativa do ser humano e sua sede de conhecimento são incentivados e direcionados para o bem(alcançar qualidade de vida melhor para os viventes, evitando ao máximo destruir). E que o conhecimento partilhado/transmitido para este fim, pelos que tiveram acesso a ele, é um sonho, é até mesmo uma razão de viver para aqueles que percebem a importância de contribuir, de cooperar, de deixar a melhor parte de si no mundo ( e falo desde a mãe ou o homem simples do campo que transmitem seus saberes para os filhos ou próximos, até os professores que ensinam com carinho e os nobres cientistas que se isolam em seus laboratórios durante anos, até passarem a outros o que descobriram, visando o benefício não só de seus umbigos). Parabéns aos que tem o dom e podem usá-lo!
Tanto o filme quanto a entrevista me fizeram lembrar de meus filhos. Tenho 3 filhos - um deles, o Robson, quando menino me disse uma vez , a respeito de se envelhecer, mais ou menos assim : - Mãe, quando a gente ficar velho precisa ensinar o que sabe. De que vale ficar velho se não puder ensinar alguma coisa? E os outros 2, Rodrigo e Roberto, desde a faculdade descobriram que gostavam de "dar aula para os colegas que tivessem dificuldade nas matérias que, por ventura eles não tinham muita".
Eles são diferentes entre si, em inúmeros detalhes, mas também tem muito em comum. Cada um, diante de experiências pessoais e das dificuldades, aprendeu a lutar duro para manter-se íntegro e coerente com seus valores, que reconheço serem morais e humanitários, além de, é claro, atender às suas próprias necessidades.
Cada um, à sua maneira, compartilha seus sonhos, divide e beneficia outros com aquilo que tem em suas mãos que foi resultado de seu empenho, responsabilidade, aprendizado,horas, dias e meses de trabalho e dedicação. Cada um tenta modificar o que está estabelecido para o benefício de mais pessoas, mesmo que isto lhes custe um valor alto a pagar.
Relembrando algumas coisas do que observei na vida profissional deles, vejo algo comum na atitude dos tres! Eles sempre procuraram, desde o primeiro momento que entravam no seu ambiente de trabalho, idealizar, colocar em prática, dar exemplo de como viver algumas soluções que podiam trazer benefício, conforto ou bem estar, não só para si mesmos mas para todos os que estavam próximos!
Creio que o pai contribuiu muito com o exemplo de integridade, esforço pessoal e perseverança na luta pelo que acreditam certo. Creio que eu contribuí com a determinação de buscar justiça, portanto, de considerar e ouvir o outro, e com a idéia de que se podia libertar a mente através do conhecimento e de se trazer paixão e prazer para o trabalho que se tem a fazer. Eu lhes dizia: - "Se tiverem de limpar banheiro, que o façam bem feito pra não fazer outra vez, e assobiando/cantando!" A liberdade para a criatividade ou para ponderar sobre as coisas também foi incentivada. É claro que não conseguimos dar apenas bons exemplos. Como um casal que se amava mas não se combinava muito, não fomos o exemplo que eu gostaria, contudo, por eles mesmos e apesar de nossas falhas, sairam-se muito bem! Como diriam minha mãe e avó: - " Melhor que a encomenda!" A árvore está velha e trincada, mas os frutos, doces! E isto é uma benção.
Tenho orgulho dos 3 e sempre me sinto abençoada por Deus por vê-los conquistando saberes e valores que não são apenas as moedas, e por tentarem persistentemente deixar ao redor, a vida um pouco mais confortável ou melhor para os demais.
Obrigada meus filhos! Obrigada a minhas noras que são excelentes companheiras e sabem incentivá-los e cuidam para não podar deles, o melhor que eles tem.
Parece que é assim com o dinheiro, por isto tanta ganância e usura...
... mas o conhecimento é uma outra coisa. Intuitivamente e cada vez mais conscientemente agora, o ser humano sabe que conhecimento precisa ser partilhado, e que compartilhar de seu "tesouro" é uma das formas de se viver, depois da morte... deixar no mundo um pouco de si. E é claro, que seja para o bem, é uma escolha que, não sem enfrentar dificuldades, muitos fazem, quando não pensem só em suas vaidades mas na tranquilidade de suas consciências e em ser coerentes com seus princípios humanitários.
Penso que o conhecimento é, desde o início dos tempos, uma luz que nunca se apaga, e quando usado com humanidade e respeito à vida, pode iluminar o mundo.
Assisti ontem uma entrevista com o neurocientista Miguel Nicolelis e depois, por coincidência um filme( acho que era Lucy). O que ficou bem claro pra mim nas 2 oportunidades foi a constatação de que, é maravilhoso quando a mente criativa do ser humano e sua sede de conhecimento são incentivados e direcionados para o bem(alcançar qualidade de vida melhor para os viventes, evitando ao máximo destruir). E que o conhecimento partilhado/transmitido para este fim, pelos que tiveram acesso a ele, é um sonho, é até mesmo uma razão de viver para aqueles que percebem a importância de contribuir, de cooperar, de deixar a melhor parte de si no mundo ( e falo desde a mãe ou o homem simples do campo que transmitem seus saberes para os filhos ou próximos, até os professores que ensinam com carinho e os nobres cientistas que se isolam em seus laboratórios durante anos, até passarem a outros o que descobriram, visando o benefício não só de seus umbigos). Parabéns aos que tem o dom e podem usá-lo!
Tanto o filme quanto a entrevista me fizeram lembrar de meus filhos. Tenho 3 filhos - um deles, o Robson, quando menino me disse uma vez , a respeito de se envelhecer, mais ou menos assim : - Mãe, quando a gente ficar velho precisa ensinar o que sabe. De que vale ficar velho se não puder ensinar alguma coisa? E os outros 2, Rodrigo e Roberto, desde a faculdade descobriram que gostavam de "dar aula para os colegas que tivessem dificuldade nas matérias que, por ventura eles não tinham muita".
Eles são diferentes entre si, em inúmeros detalhes, mas também tem muito em comum. Cada um, diante de experiências pessoais e das dificuldades, aprendeu a lutar duro para manter-se íntegro e coerente com seus valores, que reconheço serem morais e humanitários, além de, é claro, atender às suas próprias necessidades.
Cada um, à sua maneira, compartilha seus sonhos, divide e beneficia outros com aquilo que tem em suas mãos que foi resultado de seu empenho, responsabilidade, aprendizado,horas, dias e meses de trabalho e dedicação. Cada um tenta modificar o que está estabelecido para o benefício de mais pessoas, mesmo que isto lhes custe um valor alto a pagar.
Relembrando algumas coisas do que observei na vida profissional deles, vejo algo comum na atitude dos tres! Eles sempre procuraram, desde o primeiro momento que entravam no seu ambiente de trabalho, idealizar, colocar em prática, dar exemplo de como viver algumas soluções que podiam trazer benefício, conforto ou bem estar, não só para si mesmos mas para todos os que estavam próximos!
Creio que o pai contribuiu muito com o exemplo de integridade, esforço pessoal e perseverança na luta pelo que acreditam certo. Creio que eu contribuí com a determinação de buscar justiça, portanto, de considerar e ouvir o outro, e com a idéia de que se podia libertar a mente através do conhecimento e de se trazer paixão e prazer para o trabalho que se tem a fazer. Eu lhes dizia: - "Se tiverem de limpar banheiro, que o façam bem feito pra não fazer outra vez, e assobiando/cantando!" A liberdade para a criatividade ou para ponderar sobre as coisas também foi incentivada. É claro que não conseguimos dar apenas bons exemplos. Como um casal que se amava mas não se combinava muito, não fomos o exemplo que eu gostaria, contudo, por eles mesmos e apesar de nossas falhas, sairam-se muito bem! Como diriam minha mãe e avó: - " Melhor que a encomenda!" A árvore está velha e trincada, mas os frutos, doces! E isto é uma benção.
Tenho orgulho dos 3 e sempre me sinto abençoada por Deus por vê-los conquistando saberes e valores que não são apenas as moedas, e por tentarem persistentemente deixar ao redor, a vida um pouco mais confortável ou melhor para os demais.
Obrigada meus filhos! Obrigada a minhas noras que são excelentes companheiras e sabem incentivá-los e cuidam para não podar deles, o melhor que eles tem.