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segunda-feira, 18 de março de 2013

Eu e Veríssimo no Hospital !

  Eu conhecia apenas o pai. Ele não. Sinto muito, não tinha tido oportunidade, nem tempo enquanto trabalhava de domingo a domingo na cerâmica.
E, nas horas de folga outros problemas ou tarefas ocupavam meu tempo. À noite? muitas vezes em sonho, eram as novas idéias para os desenhos e relevos nas peças de artesanato que me povoavam a mente.
  Até um dia em que voltei a ter um tempinho... comecei a escrever e um amigo me falou dele. Curiosa, quis conhecê-lo. Ultimamente estamos sempre juntos. Na sexta-feira inclusive, foi comigo ao hospital, levar a nora que estava com uns sintomas... não sabíamos de que.
  Com ela tudo bem. Foi logo atendida, eram sintomas de uma virose. Foi medicada, no soro e esperando resultados de exames enquanto eu e Veríssimo ficamos ali, fazendo-lhe companhia. E conversamos tanto que o tempo passou num piscar de...
- Veríssimo?! Aquele que também é Luiz Fernando?
- É, ele sim! Mas é Luis, com s...
- Em pessoa?
- Ãhn?? claro que não! O que eu diria a ele, em pessoa, sendo eu introspectiva como sou? Um livro. De crônicas. Um que fiz questão de comprar "de bolso", sabe? Daqueles que a gente pode levar em qualquer lugar, principalmente numa ocasião destas, para se distrair ou distrair mais alguém enquanto espera...
- Ah! eu sabia! Era muita areia para o seu caminhãozinho!
- Mas que foi muito melhor do que ficar alí borococho, isto foi! Sabe que eu acho? Os hospitais deveriam ter uns livros de crônicas, destas curtinhas e divertidas ali, à mão, para ajudar a distrair alguns pacientes... além, é claro, de aparelhos funcionando, médicos e enfermeiros "presentes", preparados e dispostos para atender com eficiência e humanidade a pacientes com ou sem convênio... como minha nora foi atendida, por sinal.
- Bom, aí você tá sonhando ou tomou alguma droga por lá que te fez mal... o Veríssimo, tudo bem, é fácil, dá-se um jeito, mas o resto parece que tá difícil....
Foto: retirada do Google
Texto: Vera Alvarenga   

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Precisei do Convênio Saúde hoje!!

" Me pelo de medo quando preciso ir a um Hospital" ...claro, não é um parque de diversões e quando lá vamos levar um familiar para ser atendido, ainda mais para o que tudo indica ser uma emergência,estamos apreensivos e gostaríamos de um atendimento melhor e mais rápido possível.
   Eu nem ia escrever aqui, por estar tão cansada, mas resolvi dar este depoimento. 
  Há 2 dias que meu marido não estava bem. Os sintomas que poderiam parecer um início de gripe ou um alimento que não lhe caiu devidamente, depois de 2 dias demonstraram não ser nada disto. Foram 2 dias de vômitos, excessiva fraqueza, palidez, aquele olhar de cachorro sem dono, necessidade de dormir, desconforto no estômago, extremidades muito frias e... ai,ai,ai...ele me disse: - "uma sensação aqui" (pondo a mão no peito).
Após a teimosia dele não querendo ir ao hospital, precisei dizer-lhe:
- Precisamos ver isto, meu bem, pode ser um ameaço de infarto, sem dor. Eles vão fazer os exames e medicá-lo a tempo de prevenir contra qualquer outro mal maior.Logo estaremos de volta. Ao que ele respondeu:
- NÃO É NO PEITO!! é... é... no esôfago! ( a gente conhece esta reação de quem não quer entregar os pontos e, vamos e venhamos, quem já tem 5 pontes no coração, como ele, e foi levado para o hospital sem dor naquele dia em que já ficou internado para a cirurgia de alto risco, tem todos os motivos para não querer pensar no pior.  O problema é que EU SEI, que infartos podem ocorrer sem dor e, prevenção e cuidar dos que a gente ama, é reação natural. Assim, com jeito insisti e tinha jurado que hoje iria levá-lo, à força, se preciso. Mas não precisou- ele não estava mesmo bem e resolveu ir.
   Agora é que vem a história - Chegamos na sala de Triagem às 12:22 HS. e ele foi chamado para a "consulta de emergência prioridade 2", duas horas depois -14:20hs.
   O convênio médico da UNIMED, que meu filho paga para nós ( e não é pouco) pelo livro de atendimentos da UNIMED nos possibilita sermos atendidos no Hospital Santa Paula. Contudo, a ficha dele demorou muito para ser aprovada porque eles precisavam pedir autorização na UNIMED. E o mesmo vi acontecer com outra senhora bem idosa que lá estava. 
  Depois que meu marido foi para o atendimento, este foi irrepreensível, 2 enfermeiros gentis fazendo eletro e aplicando soro, o médico diagnosticando " estar meu marido desidratado" e "um mal estar talvez por alguma coisa que comeu". Só isto, graças a Deus então, desta vez me enganei! e, com um eletro que não indicava problemas.
   Para terminar, quero comentar que penso que a administração inapropriada de recursos parece ser uma doença que espalhou-se como epidemia, como eu sempre digo, com muitos agindo assim sem punição. Convênios de Saúde são caros mas são NECESSÁRIOS! Ainda bem que existem,mas deviam nos atender melhor! Um hospital, eu bem sei ( já trabalhei num deles, há muitos e muitos anos atrás), NÃO PODE atender a todos, sem a garantia dos CONVÊNIOS! E são os convênios que nos vendem as promessas e garantem atendimento na rede de saúde que escolhemos. O atendimento do SUS, é pior, com hospitais e aparelhos QUEBRADOS, precisando de reforma ( não me digam que é melhor!). Enfim, algo deve ser mudado com relação a este atendimento tão falho na saúde tanto do município, quanto do Estado, quanto dos Convênios!
   Estou feliz por meu marido não estar enfartado! por estarmos aqui em casa novamente depois de 4 hs. de hospital. Estamos aqui, vamos descansar e amanhã, do nosso "ninho" aqui no puleiro ...rs... veremos os pássaros virem tomar o café no nosso terraço.
foto e texto: Vera Alvarenga
 

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Nada importante a fazer a não ser...

 Ontem soube que meu sobrinho que pensei já estivesse em casa há muito tempo, após uma cirurgia complicada, ainda está no Hospital! Evidentemente com coragem diante do que não podemos controlar, e com fé, ele e esposa enfrentam os desafios que a vida lhes traz.
  Eu, com este meu jeito introspectivo e às vezes. medroso de ser ( tenho medo de perder o amor ao qual possa me dedicar, e tenho medo de problemas de saúde que nos levem a hospital) acabo por ficar quietinha no meu canto, pensando que não tenho nada verdadeiramente importante para fazer a fim de mudar as coisas para melhor. Então, oro, e penso em coisas boas que posso "enviar" como energia aos que estão distantes e procuro agir no que está no meu limite próximo. Contudo, às vezes a gente nem percebe mas vai se encolhendo, só porque não vê os resultados imediatos de nossas ações, ou porque as coisas não ocorrem como gostaríamos.
   Sim, eles sabem! Sabem que há momentos em que nos sentimos pequenos e pensamos que nada mais há a fazer a não ser... pois são nestes momentos em que pensamos que nada importante podemos fazer é que está acontecendo o que realmente é relevante!!
 E então, na minha vida é assim também, acontecem fatos que me lembram que estou me acomodando ou desistindo desta minha crença no amor ( mesmo que seja o crer no amor e amar da minha forma de amar!).
 E hoje pela manhã, antes de ir ao oftalmo saber o resultado de uns exames( que foram bons, por sinal!), pedi a Deus por meu sobrinho e esposa, e por mim, que afastasse meus medos, que me permitisse livrar-me do sentimento de "não ser o bastante" e da recente mania de racionalizar mais do que realmente viver com simplicidade as coisas que posso viver. Antes eu fazia isto e agora parece que andei me esquecendo de como fazê-lo - viver o que é possível como se fosse um presente que mereço (já que as dificuldades, como sempre digo, a gente tem mesmo de enfrentar quando surgem). Logo depois, pensando que gostaria de ter algo importante para escrever como mensagem ao sobrinho, abri uma página de um livro desejando que a mensagem fosse inspiradora. É um livro psicografado de Teresa de Calcutá. O que estava escrito, evidentemente, serviu pra mim e espero que anime os dois em sua fé e no momento que estão atravessando, ali juntos há semanas, sem ter nada mais importante a fazer do que viver seu amor, aprender a descobrir o quanto são boas as pequenas bençãos que vem a cada dia, a ter paciência, coragem, humildade e a não esmorecer... Nada a realizar para o mundo(aparentemente, porque o exemplo deles pode inspirar outros) , muito a realizar por sua própria evolução... 
E no livro ela diz : "- Na verdade, passo a passo descobri que o medo cedia à medida que eu caminhava; que a coragem crescia na proporção do amor e da fé dedicados ao pouco que eu realizava. Descobri em mim uma força que em momento algum supus deter. Percebi que estava a meu alcance amar intensamente, tão intensamente quanto possível, apesar de não poder fazer coisas grandiosas. Logo canalizei minhas certezas,minha esperança e minha coragem para a força do amor...."  Cada um pode usar estas palavras como inspiração para sua vida e em sua maneira de ser...

Fotos e texto: Vera Alvarenga

Texto entre aspas/ grifado: retirado do livro A força Eterna do Amor - Robson Pinheiro

sábado, 26 de junho de 2010

- " Saúde, presente de inestimável valor..."

   Outro dia duas amigas contaram que estavam indo a hospitais,porque vão se submeter a cirurgias. Claro que a gente deseja que tudo corra bem e procura levantar o moral com mensagens e um pensamento positivo.
   Contudo, foi difícil deixar passar em brancas nuvens! Não consegui deixar de pensar: -" coitada"... eu bem sei o que é estar no hospital, naqueles longos minutos enquanto aguarda a cirurgia, tentando se fazer de forte, enfrentar o medo e se segurar para não sair correndo, feito louca, corredor e porta afora do hospital. Quem me viu,nestas ocasiões, sabe que consegui controlar o medo e, na hora "H", o que ajudou mesmo, foi aquela conversa íntima com Deus, na qual a gente se entrega nas mãos dele e pensa: "O máximo que poderá acontecer é eu morrer. E aí vou saber se existe algo além desta vida, para o meu espírito e até que ponto ainda serei eu, ou terei lembrança desta vida. Se existir, não tenho com que me preocupar. Se não existir, não adianta me preocupar agora, porque esta droga de vida seria então, muito curta, frágil e sem significado para os humanos, que tem tanta consciência de si. Então, Deus, eu não queria morrer agora, me entrego em suas mãos e ilumina o anestesista e o cirurgião, por favor!"
     Sim, foi meditando assim, que consegui me segurar ali, naquela sala de cirurgia gelada, numa maca estreita, enquanto alguém mascarado me pedia para contar de trás para frente. Foi assim também, que me entreguei, humildemente, nas mãos de outros seres humanos e D´Ele.
     Entretanto, pior que estar ali na sala, é ficar ao lado,acompanhando, sem anestesia, tudo que acontece com um filho ou a pessoa que você ama e vê ser levada para lá. Meu Deus, me lembro quando meu marido foi fazer a cirurgia que resultou em 5 novas "pontes", das quais ele se vangloria, dizendo que com ele, não poderia mesmo ser qualquer coisa menos importante! rsrs.... Claro que é sua maneira de brincar com algo que foi sério. A sensação de impotência que a gente tem, neste momento, por mais que deseje proteger, ajudar, é horrível, mas nos mostra que, nem tudo podemos controlar e que, nestes casos, cada um de nós estará sòzinho, com sua dor e medo, a não ser, pela companhia de Deus. A dor que a gente sente junto, o medo, a consciência de que a vida não pode ser desperdiçada com mesquinharias, é imensa, mas é a nossa dor, e cada um a sente de uma maneira única!
      Depois deste acontecimento, há pessoas que recomeçam a vida de onde pararam, contudo com uma nova visão, um novo olhar para as prioridades. Também aí, os valores diferem, para cada um. Mas ninguém passa por isto, sem um renascer diferente.
     Evidentemente, quando foi minha vez, tudo correu bem, porque estou aqui,agora, aflita por uma amiga que talvez tenha que fazer uma cirurgia no coração. Que Deus a proteja também! E que ela se restabeleça logo, e volte a sentir a vida em toda a sua plenitude e do modo que a faça mais feliz e em paz.

texto: Vera Alvarenga
foto: retirada da internet. pode ter direitos autorais.

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