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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

terça-feira, 15 de dezembro de 2015

As luzes de Natal refletem em mim...

O Natal está chegando e com ele as luzinhas de Natal !

Adoro luzes de Natal. Estas pequenas luzinhas sempre me encantaram. Desde criança ficava hipnotizada por elas, como se estivesse no colo de nuvens, ao olhá-las...
Hoje, elas simbolizam, para mim, as pequenas alegrias, os pequenos milagres, pequenas gentilezas e gestos de amor que iluminam nossa alma! 






É um pequeno e doce milagre estar hoje morando próximo a tantas luzinhas de Natal.


Para a maioria das pessoas, isto pode parecer bobagem, mas para mim não é. Porque o mundo tem coisas muito ruins, a vida não é fácil e , para muitos, luzes são aquelas das bombas, do fogo, da guerra, da lenha queimada no fogão para esquentar o frio e que, muitas vezes, esquenta alimento insuficiente para matar a fome do corpo.





 Há anos atrás, eu desejava tanto ver de perto estas luzes quando, na TV, os jornalistas mostravam a cidade de São Paulo por exemplo, toda enfeitada...
De longe e do silêncio onde eu morava, abençoado mas sem as luzes alegres do Natal, eu as imaginava. Ou ficava a olhar as que eu mesma comprava quando era possível, e colocava na porta de casa.







Pois agora eu as tenho, bem perto, a poucos passos de onde moro...rs..... é incrível!!

..alguns desejos se realizam, não é? 






 Andando aqui por perto, posso vê-las.
 Para mim, é um destes pequenos milagres. Como um presente de Deus. Ás vezes eu penso que Ele não pode nos ouvir, ou não daria a mínima importância para desejos singelos ou tolos... Às vezes eu penso que estamos sós e por nossa conta...
Um dia eu pensei que Ele estava finalmente me trazendo um presente que eu mal ousara pedir! Pelo menos não tinha pedido daquela forma. Mas era o que eu desejava ardentemente!! E tudo parecia estar acontecendo como se o próprio Deus estivesse torcendo por mim, colocando as coisas nos devidos lugares, dando-me oportunidades. Depois percebi que estava enganada... aquele presente nunca chegou, de fato! E eu me senti mais tola do que nunca!
 MAS.... então estas luzinhas acenderam-se perto de mim e, invariavelmente elas me lembram dos pequenos milagres que recebemos, dos pequenos gestos de ternura ou gentileza, dos momentos de amor que podemos oferecer e receber e que alegram nossa alma... estas luzinhas me lembram de pequenas alegrias ou mesmo de raras lágrimas que trazem escondido nelas um pouco daquilo de melhor que somos capazes de sentir.. e entre ser ingênua e crer num Amor Maior ( um amor maior que eu, como diz aquela música) eu sou aquele tipo de pessoa que, se precisa escolher, fica sempre com a esperança...
 Então, minha alma se ilumina também com estas luzinhas.
 Seria capaz de ficar horas olhando para elas e me sentindo flutuar nas nuvens... ou mesmo sentindo alguma melancólica tristeza por perceber que os sonhos são mais bonitos que a realidade, que os desejos são mais belos que nossos gestos, que nosso sonho de amar é algo que nossa alma é mais capaz de fazer do que nós mesmos, pois para agir concretamente temos de conviver com os limites do corpo, da mente e do outro e, de tantos modos diferentes...
 De qualquer modo, sou como este carro da foto... estas luzinhas ou qualquer gesto de carinho ou amor compartilhado reflete em minha alma e, de certo modo me deixa mais bonita, mesmo que apenas em pensamento...mesmo que em segredo! O meu sonho maior sempre foi o de poder amar de um tal modo que, poderia servir de inspiração para os meus. Contudo, nossos desejos são, por vezes, maiores que nós. Ainda assim, as luzes nunca se apagam para mim.
 Sou apaixonada pelo Amor... e por estas luzinhas de Natal! Preciso delas para me sentir mais bonita.
Preciso de amor para brilhar. E sou grata porque, apesar de tantas "ameaças" deste mundo, tenho tantas pequenas luzinhas a iluminar as noites, tantas coisas boas para agradecer.

Texto/fotos:vera alvarenga

domingo, 2 de novembro de 2014

Ela o esperava para antes do Natal.

 Encostada no portão, olhava a rua que descia numa ladeira preguiçosa. Olhava com aqueles olhos de esperar, de confiar. Só que agora , o olhar também era preguiçoso. Porque já fazia nove meses que ela esperava.
Amanhã seria dezembro. Com certeza ele viria logo! Ela teria sorte. Tudo correria bem.
Não sonhava mais com os detalhes daquele encontro com aquela nova vida. Porque em se tratando de uma vida, teria seu próprio jeito de ser, de acontecer. E também porque já havia sonhado todas as formas pelas quais o encontro se daria. E, depois de um tempo, cansou de sonhar sozinha. Só sonho não a satisfazia mais. A vida quase que perdia a graça.
Pra falar a verdade até cansou de esperar.
Não! ela não esperava uma criança dele! Entregou-se de corpo e alma mas tomou precauções. Não era como a empregada do Dr. Heitor. E tinha mais uma coisa. só esperaria por ele até amanhã, ou talvez até vésperas de Natal.
Natal! Antes do Natal aquele presente chegaria, aquilo pelo que esperava há tanto tempo! Finalmente encontraria o amor e um novo jeito de viver a vida. Não sorriu, porque ainda tinha um bocadinho de fantasia e o coração ainda batia com emoção. O sorriso, estava guardado para amanhã.
Ele chegaria amanhã. Nem que fosse o amor próprio!

Texto/foto: Vera Alvarenga

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