sábado, 5 de outubro de 2013

Gandalf


- Mentira! é mentira!
O que foi Gui?
- Gato não tem sete vidas! o meu morreu!
Como foi isto?
- Ele pulou lá de cima, vó. E a gente tinha colocado tela de segurança!
- É. E ele pulou por cima do vidro, você acredita? Disse a Lalá, chorando.
Sabe, crianças, esta história de que gato tem sete vidas, é só um dito popular. É uma frase que as pessoas repetem, e repetem.
- Por que?
Tem duas histórias. Uma é bem interessante. Uma vez, há muito tempo atrás, algumas pessoas acreditavam que os druidas e algumas mulheres que viviam isolados perto das florestas e rodeados de gatos eram bruxos. Eles faziam chás e remédios caseiros para tentar curar as doenças e também faziam outras coisas que as pessoas achavam que era bruxaria. Naquele tempo começaram a dizer que o gato preto era coisa de bruxa e até quiseram matar todos eles...principalmente os pretos! mas não conseguiram porque as pessoas que amavam gatos,continuaram a criá-los escondido. É claro que a quantidade de gatinhos diminuiu muito, mas como eles sempre reapareciam, então começaram a dizer que tinham 7 vidas. E sabe de uma coisa? Depois que diminuiram os gatos, os ratos negros aumentaram muito de quantidade e a Europa sofreu com a Peste Negra.
- Que é isso?
Foi uma doença causada por uma bactéria que morava na pulga dos ratos. Muita gente morreu, dizem os historiadores que foi porque não havia gato suficiente para comer os ratos...
- Nheca....mas o nosso Gandolf não comia ratos, vó!
Eu sei, os gatos de hoje que moram em apartamentos,não precisam comer ratos.
- Ele era nosso companheiro, vó. E qual era a outra história? perguntou Gui.
Bem, é que, como eles tem uma grande capacidade de escapar com vida de situações perigosas, e podem pular de um muro não muito alto até o chão sem se machucar, o povo começou a dizer que eles tinham 7 vidas.
Queridos, então vamos fazer um enterro simbólico pra ele?
-Como vó?
A gente pega uma caixinha de fósforo vazia, vocês escrevem o nome dele em um papel, a gente coloca ali dentro da caixinha. Depois a gente vai lá em cima e enterra a caixinha em baixo da amoreira, que tal? perto daquelas florzinhas azuis. E a gente fala um pouco sobre ele, sobre como ele era engraçado com aquele jeito de andar... e faz uma homenagem.
- Mas eu queria chorar. Tô com saudades.
Claro que pode chorar também.
- E pode cantar na homenagem?
Pode, é claro. E dizer a ele que ele sempre vai existir na nossa memória, nas fotografias e no coração. Deixa te dar um beijo Lalá! E você também, Gui. Pronto, vamos fazer esta homenagem. Chama o papai e a mamãe.
Eu já sei o que vou dizer sobre ele.
- O que vovó?
Que ele era o gato mais fofo e bonito que conheci!

Texto em homenagem ao gato dos meus netos, o Gandolf (corrigindo...rs...Gandalf).
Informações retiradas do blog :http://www.muitointeressante.com.br/pq/perguntas/como-surgiu-a-historia-de-que-gatos-tem-sete-vidas
Foto e texto: Vera Alvarenga


quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Descascando laranjas...


 Ontem escrevi sobre laranjas, com nostalgia de quando eu as chupava na porta da minha cozinha, depois de adulta. Saudades também da Cora, minha cocker esperta, inteligente, alegre e companheira. E chupar laranjas me lembrava a infância e trazia boas sensações.
  Uma amiga minha, a Sissy, comentou sobre como se lembrou, ao ler o que escrevi, do seu pai descascando as laranjas para ela.
  Muitas vezes meu pai descascava-as para mim. E com aquele jeito seu, calmo, paciente, tirava primeiro as cascas, depois toda a parte branca e finalmente, cortava os gomos ao meio e retirava as sementes. Isto, como contei à minha amiga, era como um ritual dele, um ritual de relaxamento, de encontro com a paz. E era bom, tão bom que ficou em mim e quando tive tempo de repetí-lo, a sensação de paz acompanhou-me por aqueles momentos que durava aquele simples ato de descascar e chupar laranjas, olhando para o quintal.Parece que, naquela época, o relógio não andava tão rápido e havia até algum tempo para se conversar alguma coisa, enquanto se chupava laranja, ou melhor, enquanto a gente esperava aquele ritual terminar. Ainda que hoje eu as prefira chupar de tampinha quando estão bem doces e ninguém está por perto, chupar laranjas me leva a um momento de prazer e paz.
   E eu vi meu pai fazer isto muitas vezes. Com mexericas também... e tirava as "pelinhas", os fios,e oferecia à minha mãe e a mim. Pais geralmente fazem isto para as filhas. É uma forma de cuidar. Se fosse com os meninos talvez ele pegasse um canivete e dissesse:
- Vai lá, pega uma laranja que vou te ensinar a descascar.
  E não deixa de ser uma forma de cuidar, preparando aquele garoto que, mais tarde vai descascar laranjas para suas "meninas". De qualquer modo, era um momento de intimidade, porque a TV geralmente não estava ligada a todo volume, nem os jogos de computador e, assim, eram instantes para se ficar lado a lado. Com "filha mulher", como se dizia antigamente, é diferente. Os pais ensinam mas gostam de ser gentis. Aliás, mesmo não tendo filha, eu vi uma vez meu marido em um momento como este. Ele, que costuma dizer que não tem paciência para nada, estava lá, sentado no sofá da sala descascando mexirica e tirando os fios, para uma garotinha pequenina, amiga de meu filho mais novo. Eu ouvi quando ela pediu, toda meiguinha, para o "tio" tirar os fiozinhos...E aquilo se transformou em um momento de ternura, de cuidado.
  Acho que os homens antigos, de um modo geral, esforçavam-se ou gostam naturalmente de "cuidar" das garotinhas, não naquele sentido de atender no cuidado com a saúde, que disto eles se pelam de medo, mas no da gentileza. E as garotinhas e nós mulheres, sempre gostamos destas gentilezas, por que não? Aceitá-las faz parte do processo de criar vínculos, escrever história, proporcionar ao outro a experiência do saber que seu gesto foi bem recebido.
  Tomara que homens e mulheres continuem assim hoje, com a oportunidade de dar e sentir-se aceitos, de receber e sentir gratidão. Seja num simples descascar laranjas ou não. Porque sem dúvida, isto preencherá nossa história e memória de boas sensações. E nós, ficaremos mais mansos.

Foto: retirado Google imagens
texto: Vera Alvarenga

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Chupando laranjas...


Hoje, antes do almoço, bem naquela hora em que dá uma vontade de comer alguma coisa, vi umas laranjas na cesta de frutas. Estão azedas, isto sei pela cor das cascas, de um amarelo esverdeado, sem as pintinhas marrons no laranja forte que eu acho que indica a doçura da fruta. Como prefiro-as doce e estando com pressa, passei rapidamente. Não peguei nenhuma. Contudo, logo ao passar meu pensamento me levou de volta à porta de minha cozinha, lá no quintal, na casa de Florianópolis.
O pensamento é uma coisa mágica. Ao mesmo tempo que meu corpo sentou-se de volta em frente à gaveta do escritório onde procurava uns papéis, meu pensamento levou-me para longe. Por uns momentos parei e apenas me deixei levar junto com a lembrança. Foi bem no tempo em que eu criava o hábito de parar com tudo que estivesse fazendo, logo antes de começar a preparar o almoço, pegava umas 2 laranjas, sentava-me à porta da cozinha, encostava-me na soleira e começava a descascar os frutos. Ali, sentada, aproveitava para relaxar olhando para o quintal da casa. Eram apenas alguns minutos, mas eu tinha decidido não deixar escapar esta oportunidade de curtir duas coisas novas e boas que haviam recentemente entrado em minha vida . Chupar laranjas era uma delas. Apreciar o quintal de uma casa à beira mar, após morar em apartamentos por mais de trinta e tantos anos, era a outra novidade.
Não fazia isto todos os dias porque a situação estava difícil e nem sempre tínhamos laranjas, mas, sempre que o fazia, tinha uma companheirinha ao meu lado, a Cora, minha Cocker cuja cor também era laranja, ou dourada, como preferiam os criadores de cães. Quando meu marido estava em casa, eu descascava uma para ele também. E tinha de ser de tampinha. Aquele jeito de chupar laranja que me lembrava a infância. E tinha de ser mesmo de cara para o quintal, porque não é o jeito mais elegante de chupar laranja e, muitas vezes junto com a careta que fazemos para abocanhar o fruto, tem o barulho e o suco que escorre pelo canto da boca. Nada elegante, mas delicioso de se fazer! Em pouco tempo a vida melhorou e nos acostumamos com este momento, eu e a Cora. Este hábito durou por quase dois anos, enquanto moramos naquela casa que era alugada. Faz tanto tempo isto, quase dezessete anos! Mesmo assim, só de lembrar me deu água na boca.
Hoje, tomo um cafezinho antes do almoço. Sento-me no terracinho do apartamento e olho para as árvores do condomínio, o que também me dá prazer, embora Cora não esteja mais aqui. Contudo, pensando bem, meu marido também deve ter gostado daqueles momentos de partilha, porque hoje, quando temos laranjas ou mexericas, frente à TV, à noite, ele descasca algumas e me oferece. E quando estão doces eu aprecio, mesmo que não seja mais olhando para o quintal.
E ainda gosto de chupá-las de tampinha.

Foto: Google imagens
crônica: Vera Alvarenga

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Se a reforma é imprescindível...prepare-se!

  Reformar um ap. e principalmente mudar-se para ele quando ainda está em obras é..é algo tão difícil e stressante que não desejo a ninguém! A mão de obra neste setor é muitíssimo deficiente em todos os sentidos.
Contudo, a reforma é imprescindível em alguns casos como o do meu WC, por exemplo.
Era um banheirinho apertado com 2 portas e que servia de passagem entre a área de serviço e o corredor dos quartos, com apenas o vaso sanitário e pia minúscula.

As soluções do projeto para o espaço foram do meu marido e as relacionadas com o material,cores e decoração foram minhas.
Acabo de terminar de limpar os azulejos depois de termos, nós dois, terminado o trabalho que os pedreiros deixaram por fazer. Cansativo demais, e agora bem mereço estas fotos...
Quem quiser pode aproveitar a idéia para se inspirar! Mas, ouçam o conselho:
- NÃO MUDEM ANTES DA OBRA TERMINAR! e mandem embora os que se dizem profissionais e você perceber que estão fazendo um serviço de m.... porque, se não o fizerem em tempo, terão com certeza muito prejuízo! ( e muita discussão entre vocês)..rs...


Fotos/texto:Vera Alvarenga

sábado, 21 de setembro de 2013

Melancolia...


Desde ontem, após ler o email de um amigo, me volta ao pensamento,repetidamente, esta palavra que não sei bem definir...melancolia.
   Seria, quem sabe, sermos interrompidos insistentemente por lembranças do passado?  E muitas vezes nos sentirmos tomados por uma sensação de surpresa por ver que algumas coisas que nos pareciam certas, tomaram um rumo tão diferente daquele que imaginávamos?E frente a isto, à sensação de impotência,nos bate um cansaço, como se quiséssemos ser capazes de descer desta roda que gira e gira independente de nossa vontade e apesar de nós. Então, apenas ficamos ali, a nos convencer de que as coisas são assim mesmo e diante deste fato, que façamos o melhor, apesar da preguiça que nos rouba o entusiasmo de outrora!!
   Seria isto a melancolia?
  Ou seria o desejar ardentemente poder recomeçar outro caminho, novo, e reencontrar neste a nossa antiga energia ou motivação, para logo perceber que não é possível? Porque, para alguns de nós, este não é, não, um caminho que se faz solitariamente! Porque, para alguns de nós, o que se deseja é nos encontrarmos novamente apaixonados e amando alguém e como consequência, a própria vida. E não falo do amor, aquele que a gente encontra quando racional e maduramente lembra de tantas histórias, batalhas vencidas, dedicação pessoal para que consigamos, sob grande esforço, fazê-lo sobreviver. Falo do desejo de experimentar talvez um novo amor, um amor de outro tipo, seja com a mesma pessoa (embora isto exija igual empenho dos dois) ou com outra. Falo de sentir um amor que nos emocionasse novamente, nos tomasse, nos inundasse, simplesmente porque viria naturalmente do compromisso mútuo de fazer o outro tão feliz quanto a nós mesmos, e por isto, seria o sentimento que nos traria mansa alegria de termos finalmente encontrado nosso recanto de paz e prazer...
   Falo do amor que se constrói com respeito, carinho, amizade e a antiga bagagem dos que já se viram a caminhar corajosamente por caminhos solitários, quando deviam estar acompanhados.
   Melancolia seria a estranheza que nos assombra diante do próprio presente onde estamos agora, sem contudo sentir que ele realmente nos pertence? Seria nos perguntar com estranheza como chegamos ali?
   Ah, certamente o rumo de nossas vidas e sentimento não são coisas que podemos construir e controlar como se dependessem exclusivamente de nosso empenho, dedicação e sonhos! Há muitos outros aspectos que interferem, além de nossos próprios humanos erros, sem que possamos fazer muito a respeito. Tantos momentos nos quais tivemos de optar, e na maior parte das vezes fazemos a escolha no escuro, contando também com a sorte, além daquelas escolhas para as quais não pudemos nos sentir livres a seguir apenas o que nosso desejo mandava, porque o coração e o amor que nos liga a outros, nos fazem saber que não estamos sós a enfrentar as consequências daquilo que desejaríamos.
   Quando estamos mergulhados hoje numa ação qualquer e somos surpreendidos pelo desconforto, estranheza, e nos perguntamos se aquilo tem significado e então, nos esforçamos para novamente nos colocar por inteiro naquilo que estávamos fazendo antes de sermos interrompidos por tais pensamentos...seria isto a melancolia? Precisarmos nos distrair, nos deixar absorver pelo que está à frente de nosso nariz, o que é sábio porque nos leva ao presente, porém ao mesmo tempo para longe do que sentimos. E talvez o que sentíssemos se nos permitíssemos seria o desejo ardente de não ter nossa velhice permeada por esta sensação de solidão. Ou seria precisarmos nos dessensibilizar repetidas vezes e a tal ponto que não podemos mais sentir emoções e vida como coisas que estão coerentemente caminhando juntas e nos pertencem?
  Melancolia...algo que não sabíamos o significado porque antes não conhecíamos o tédio, nem a dúvida, nem a indecisão, nem a falta de entusiasmo, porque antes estávamos tomados pelo amor que nos vivifica?
Melancolia, talvez se misture com certa nostalgia.
  Um por de sol como o da foto, com uma ave em voo solo, é lindo, mas melancólico, porque nele nos despedimos da luz!
 
  Melancolia, para mim, é saudade de poder amar! E é amando que nos sentimos mais vivos!
  E por isto, melancolia é como o por do sol, é como ir morrendo aos poucos....
  Pode ser que, para cada um tenha um significado um pouco diferente... pode ser...
  Eu, de minha parte, refletindo sobre ela, vejo-a como filha da nostalgia. Nostalgia do sentimento que um dia nos envolveu e pelo qual nossa alma, por vezes inconformada anseia de novo sentir - o amor!
 
  E é por isto até, que alguns de nós, seres humanos já bem maduros, inconformados, ousaram enfrentar situações consideradas ridículas pelos que não sabem o que é viver este sentimento. Eu, não costumo julgá-los com rigor e me emociono pelo amor corajosamente vivido, seja em que idade for. Quisera eu ficar velhinha e sempre envolvida por este sentimento! Porque a alma não envelhece e por vezes demora a entregar-se à paz, aquela daquela natureza que advém de nada mais desejar e apenas espera a vela se apagar...

Texto e foto: Vera Alvarenga.  

domingo, 18 de agosto de 2013

Um grande prazer compensa o seu contrário...


- Nossa! como eu gosto de comer bem!
  Comer uma comida bem temperada, no ponto como se diz, saborear com calma e prazer um prato que a gente aprecia, tendo sido bem feito, é realmente muito bom. Comer, nestas circunstâncias, não apenas para matar a fome mas porque apreciamos aquele manjar que, por vezes chamamos de manjar dos deuses é, de fato, um dos maiores prazeres.
  É quando vejo que sou mais carne e osso do que um ser espiritual. Minha concretude quase grita de prazer ao provar o cardápio escolhido e, como sou grata às pessoas e à Deus por poder sentir este prazer.
  Pensando nisto, até entendo um pouco os homens meio primitivos quando inventaram esta história de "comer" quando se relaciona a sexo. Sim, porque sexo é outro dos grandes prazeres que alguns de nós podemos escolher ou, por sorte, empenho e atributos físicos e emocionais, nos é dado sentir.
  Esquecendo o sexo, por hora, e voltando ao prazer de saborear um prato que apreciamos, o de hoje foi "Filé de Peixe com Batatas e Alcaparras", salada, arroz e vinho, o qual eu comecei a tomar logo que fui preparar o prato. Isto foi às 15:30 hs, quando chegávamos com fome e cansados de ver coisas mal feitas pelos dois pedreiros que meu marido contratou para reformar nosso apartamento acreditando que fossem profissionais responsáveis.
  Céus! como existem profissionais que na verdade nem o são, e fazem do trabalho algo apenas para matar a fome! Sem preocupar-se com a qualidade do serviço prestado e com o orgulho que poderiam sentir se fizessem o mesmo com interesse, criatividade e disposição de dar o seu melhor naquilo que estão fazendo e, que é a sua vida, afinal de contas!
  Um dos pedreiros foi pego nos roubando descaradamente, com 6 caixas fechadas de piso, metros de fios e mais algumas miudezas, já dentro de seu carro. Depois demos por falta de mais material. O outro, nos roubou o sossego e a confiança, que foi pro brejo, depois de vermos como fez o acabamento e por ter nos enrolado por duas semanas dizendo que ia providenciar um ajudante melhor. E não o fez. Assim, nossa mudança está marcada e temos ainda de contratar outro profissional para refazer e terminar algumas coisas, antes que armário e piso possam ser colocados. Não sei como vai ser esta mudança desta vez, mas, como as outras, havemos de dar um jeito. Porque, como costumo dizer...só para a dor e a morte não se tem jeito.
   Não importa qual a profissão que se escolha ou o que quer que seja que a gente resolva fazer, temos de fazê-lo com real interesse. Erros ou acidentes podem acontecer, é claro, como posso às vezes, colocar um pouco mais de sal na comida ou não gostar de uma receita que invento e faço pela primeira vez. Contudo, a incompetência vindo do desinteresse e falta de compromisso com o que se faz e com aquilo que você propõe fazer a outro por um preço combinado, não tem perdão! Ah! e não me venham dizer que o perdão é algo nobre. Sim, é claro que é! É algo para os que erram apesar de ter tentado ou para aqueles que se arrependem, e procuram consertar o erro. Entretanto, para os que optam por ser desonestos, folgados e fogem dos compromissos com outros, sem medir consequências nem se preocupar com o prejuízo de toda sorte que causam para aqueles que, muitas vezes se sacrificam para obter seus serviços e contam com ele ... para estes, confesso, minha concretude, provada ao confessar o quanto uma boa comida me dá prazer, custa a desculpar.
  Para muitos profissionais assim fajutos que se apresentam como profissionais sem ao menos saber o que isto representa, o dinheiro de outros, o tempo e a paciência lhes parece cair dos céus ou dar em árvores! E não é assim!
   Ainda bem que ao voltar do apartamento, que deveria estar "um brinco" pelo que investimos em dinheiro e expectativas, resolvi fazer aquele peixe... e dei o melhor de minha atenção, pois o prazer ao saboreá-lo nos fez esquecer de tudo o mais, e lembrar com gratidão dos que de um modo ou outro nos proporcionam este tipo de prazer, que encanta os sentidos de nossa concreta humanidade... Com eles eu gostaria de compartilhar minha prazerosa refeição, com orgulho sim, de ter feito o meu melhor.

Texto e foto: Vera Alvarenga.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Eu desisto...






Por que as gravadoras hoje incentivam tanto,  músicas sem qualidade?

Procurei esta música no Youtube, porque estava com esta frase/sentimento repetindo-se em minha mente...
Para cada um em seu momento, uma frase pode ter diferentes significados...
Eu desisto....
não existe este amanhã que eu procurava....

Pensei que teria algumas coisas para dizer e que esta música seria apenas um acompanhamento...
mas depois de ouví-la e sentí-la, não tenho mais nada a dizer...Esta música é linda e já diz tudo.
Apenas lamento que algumas gravadoras incentivem tanto hoje, músicas sem qualidade, como se não fossemos capazes de fazer coisa melhor!

Músicas: Viagem e Universo em teu corpo - interpretadas por Taiguara.


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