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quarta-feira, 6 de março de 2013

Para os "bem humorados", discrição é prato cheio...


Andei lendo umas crônicas divertidas, ontem. Uma especialmente me fez lembrar o que ocorreu no restaurante outro dia. Quem é que não conhece um cara assim? Destes que tem bom humor, mas às vezes parece querer desafiar a mulher com seu jeito de brincar com quem mal conhece, em lugares públicos. Um cara destes que está sempre sorrindo, bom homem, mas que você não pode nunca abaixar a voz e pedir-lhe discrição ou fazer-lhe um sinal sutil, esperando que ele aguarde só um pouquinho para fazerem comentários longe das vistas de outros... Destes que não compreendem a delícia do que podem ser estes jogos sociais, na cumplicidade protegida pela intimidade.
Eles estavam no restaurante por quilo, onde almoçam todos os dias. Estavam na fila do caixa para pagar e ele diz para a esposa:
- Pergunta aí pra ele se é a filha dele, esta garota! Se referindo ao garçon que estava na mesa do canto, almoçando em companhia de uma moça. Ao que a mulher respondeu em voz baixa:
- Eu perguntar? Que é isso? E falando mais baixo ainda. Benhê..., eles podem ser namorados.
- De jeito nenhum. Não, ela é muito nova pra ele, tem 12 ou 13 anos! Pergunta!
Ela estranhou a insistência e ficou quieta. Era melhor. Mas ao sair, resolvida a relaxar e usar o assunto para uma conversa bem humorada para passar o tempo, comentou que a mocinha parecia ser a que já trabalhara no caixa por algum tempo. Ele duvidou. Sorriram os dois.  Ficaram ambos com vontade de tirar isto a limpo e ela, com aquele jeito dela, discreto e meio tímido, pediu-lhe  que,  pelo amor de Deus, não perguntasse ao rapaz se era “filha” dele. Isto não era coisa pra se perguntar.
No dia seguinte, o garçon se aproximou de sua mesa. Ela, sentindo que o marido já começava a sorrir, perguntou ao rapaz:
- Aquela mocinha que estava almoçando com você ontem, não era a mesma que já trabalhou aqui? Parece que me lembro dela...
- Era sim! Agora está trabalhando na loja ao lado.
Pronto, ela suspirou aliviada e sorriu ao rapaz com quem já haviam conversado algumas vezes. Este tinha a idade do filho deles e era muito educado. Ela se sentia bem por ter poupado ao rapaz e a ela mesma, o constrangimento diante do possível “fora” do marido. Sorriu  disfarçadamente porque sabia que não devia provocar-lhe.  E  levantou para servir-se, sabendo que cometera um erro. Aquele sorriso, mesmo discreto, significava que ela tinha acertado! Era provocação quase certa para quem não gostava de perder, nem que fosse num pequeno joguinho.  O marido sorriu pra ela daquele jeito que ela não gostava muito, com aquele brilho maroto no olhar e em alto e bom som, disse apenas uma frase:
- Pensei que ela era sua filha. Parece ter 12 anos! Ao que o garçon, sem graça, respondeu:
- Não! Ela tem 17! Olhando em direção à tal moça que acabara de chegar e lhe dirigia um sorriso.
Até hoje ela não sabia de fato se ele fazia isto para provocá-la, sabendo como ela ficava sem graça com certas brincadeiras dele com estranhos, se era pra se vingar dela por ela ter lhe dito o que não deveria dizer ou se era porque o marido tinha mesmo este jeito... era mesmo inocentemente assim....
Se ela soubesse que ele ia mesmo comentar, tinha dito pra ele, também  em alto e bom som, e sorrindo vitoriosa:
- Viu? Eu acertei!
Mas, quem mandou ela ser tão discreta quanto o garçon?...rs.... Apenas o cara tão bem humorado se divertiu!

Foto: retirada do Google.
Texto:Vera.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

-" Um simbolismo entre 360...Verdade ou coincidência? "

Quem, em sã consciência, poderia acreditar nos simbolismos do zodíaco?!
.....Eu!
Podem achar loucura, não acreditar, mas eu e meu sócio/marido, assinamos o contrato do nosso restaurante, o Chateau du Champ ( minha casa de campo, lembram? aquele com música da Elis, terraço,amigos,etc), no momento oportuno.
Por uma destas coincidências que a mente racional não consegue explicar, ao abrir um livro americano de astrologia, que abordava e descrevia com seriedade, cada um dos graus do zodíaco, onde o Ascendente de nossa empresa poderia ter "caído", dependendo do momento em que assinássemos o contrato, li maravilhada o que escrevo a seguir.
Antes, porém, quero lhes dizer que são 360 graus ao todo, e o nosso Chateau nascia no exato momento das 24 hs, portanto de um dia inteiro, no qual o simbolismo era:
" Um pássaro azul, pousado no portão de uma casa de campo". Notem bem..."casa de campo", percebem??

Se foi este momento que me atraiu ou eu, que atraí a ele, não sei, mas quem leu meu post http://mulhernaidademadura.blogspot.com/2010/09/breve-historia-de-um-anjo-e-do-meu.html, poderá compreender que combina muito bem com o "espírito" com o qual eu desejava entrar neste negócio!
Após o título lindo, como está acima, havia a descrição: " a recompensa que coroa todos os esforços de integração no ambiente social daqueles que se mantém fiéis a si mesmos. O simbolismo do pássaro azul é o da felicidade e o da mente orientada espiritualmente e sugere que a técnica essencial do bem viver é o desenvolvimento de uma consciência voltada para a paz e a felicidade, o prazer de viver."
  Quem me conhece, sabe bem que caiu como uma luva! Não inventei! ISTO ESTÁ NOS LIVROS!! e, como diz a música cantada por Tetê Espíndola, será que estava escrito nas estrelas??!
  Me digam, senhores empresários e descrentes em geral, como minha alma desejosa de vida poderia deixar de lutar e debater-se pelo sonho, que pensei fosse em segredo,só meu, mas estava escrito nas estrelas?! Como eu poderia não me deixar levar nas asas deste pássaro da liberdade? Foi um sinal, uma armadilha, ou como penso, mais uma janela para o mundo, aberta pela mão do "acaso" ?

Texto e foto: Vera Alvarenga

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Breve história de um anjo e do meu "Butiquim"...

É uma história antiga, que me lembrou um tempo em que conheci um anjo...

Naquela época,eu me comunicava com pessoas diferentes e, no meio delas, fazia amigos, ouvia seus problemas, seus "causos", enquanto servia mesas, fazia patês, era chamada para participar das "prosas", cantava..até aprendi a beber para dividir a cerveja a fim de que o amigo ( meu anjo bêbado), não bebesse muito. Foi quando inventei de colocar gelo na cerveja...quanto ao "bebado", era por conta dele,ele mesmo se chamava assim, quando falava de si, mas era um delicioso amigo nosso, que todos gostávamos e...em anjo caído do céu em nossa casa,não se olham os dentes,não é?
Para mim,ele era um anjo, então, o chamava em pensamento de meu anjo bêbado, pois foi ele que compreendeu o que eu tentava explicar ao meu marido e, quando ele falava sôbre o mesmo assunto, sendo ele um homem,e eu via os dois conversando animadamente sôbre o espírito da coisa...eu não podia deixar de ver as asas, escondidas em suas costas, e agradecer em pensamento, por também animar algumas de nossas noites, depois de estarmos exaustos! Foi um tempo muito difícil,que passou, mas destes "papos e do grupo de amigos" sentimos saudades.
Texto e fotos : Vera Alvarenga
Música retirada da net, com autorização para ser pública.

domingo, 9 de maio de 2010

- " Como o Artesanato em Cerâmica entrou em minha Vida..."

   Ao mudar de cidade,em 2010,deixei para trás de vez, a atividade de ceramista. Estes 3 próximos posts e a exposição de fotos, é uma despedida e homenagem a todos os artesãos, e ceramistas (seu dia é o 28 de maio, dia em que, por "coincidência", faço aniversário !)
   Há 13 anos atrás,após uma séria crise financeira que durou 6 anos, meu marido,ex empresário que já tivera 600 funcionários,arregaçou as mangas e fazia qualquer serviço que aparecesse.  Havíamos deixado nossos filhos e amigos em São Paulo,para tentarmos viver nosso "destino", tentando evitar que nossos filhos, em vésperas de se casarem e o mais novo fazendo faculdade, tivessem que "rodar conosco ladeira abaixo".
   Eles eram jovens.Tinham força e impulso para continuarem suas vidas daquele ponto, com as bases que pudemos lhes dar, até então.Nosso destino era incerto,tínhamos de recomeçar "do nada". Contávamos apenas com o dinheiro a receber, da venda do ponto do nosso 2º restaurante, ao qual tinhamos dedicado os 2 últimos anos, mas que começava a nos dar prejuizo, porque o comprador do restaurante anterior, suspendeu inesperadamente o pagamento. Deste modo, nos mudamos para Florianópolis,em busca de uma vida mais "barata". Longe de tudo e todos que conhecíamos, nos aventurávamos mais uma vez, sem que eles pudessem presenciar cada detalhe desta luta: só nós dois, "por nossa conta e risco"... contudo, eu e meu marido estávamos juntos, unidos no mesmo barco, para o que desse e viesse e para mim, era o suficiente para encarar tudo, apenas como um desafio a mais para vencer.
   Pouco tempo após nossa mudança para aquela praia bucólica e sentindo-nos abençoados por Deus por podermos atravessar momentos de crise, em local tão bonito como aquele, veio um golpe que quase nos derrubou. O comprador do 2º ponto do restaurante que havíamos vendido, em pleno funcionamento e com 270 clientes, de repente também parou de pagar e, embora sua família continuasse a trabalhar no local, ele sumiu, o que impedia, a então cega "Justiça", entregar-lhe os papéis, que nos permitiriam continuar com um processo para receber o que nos devia! O dinheiro acabava.... e eu, comecei a ter problemas com minhas mãos, pois abusara muito do meu corpo nos 4 anos do restaurante. Deste modo, o artesanato que eu fazia e vendia aos poucos, começou a me parecer algo sem importância e supérfluo, diante da situação. Comecei a me perguntar se não deveria deixar "aquela mania de trabalhar com coisas bonitas", para arregaçar as mangas e também "fazer qualquer coisa", mais importante. Reconheço que Deus, nunca me deixou verdadeiramente, sem resposta....
   (por favor...veja continuação no próximo post )
texto: Vera Alvarenga
foto: Vera  Alvarenga

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