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domingo, 1 de abril de 2012

Felicidade, para mim, é...

Tantas coisas fazem os momentos felizes! A gente pode encontrar com eles pelo caminho, ou pode criar estes momentos. É preciso estar disponível para a vida e, evidentemente, estar numa vida que proporcione a benção de bons momentos.
Mas a felicidade mesmo, aquela que pega fundo, que parece ser o suporte do nosso jeito particular de ser e estar no mundo, que traz paz, pra mim, é ter alguém para amar! Amar profundamente, o que traz à superfície, por momentos, o melhor do que somos. E, nos sentimos felizes em refletir o melhor de nós, mesmo que saibamos que não somos luz o tempo todo, que não somos perfeitos, como nada é. Amar profundamente algo ou alguém, traz esperança e inspiração! Porque nos ensina a compaixão, e portanto, a não dividir o outro, e a nós mesmos, em duas partes irreconciliáveis - o bom e o mau.
Quando descobrimos que é isto - poder amar - que nos traz felicidade, paramos de buscar em todos os caminhos, mas ao mesmo tempo nos abrimos para o que nos parecer trazer esta possibilidade como verdade. Então, ser feliz passa a ser, a qualquer momento, encontrar ou decidir crer que ali está uma pessoa especial. E será especial porque e enquanto para ela e perante ela, pudermos ser especialmente amorosos e compassivos, se o quisermos ser. Sentir-se feliz, pode ser constatar que se tem uma longa e bonita  história de relacionamento com alguém, e no qual a gente permaneceu atuando na vida, e não à margem dela.
   Embora, para muitas pessoas a doença possa trazer a atenção de que necessitava e portanto, momentos felizes, ela é como um grito do corpo a nos mostrar que algo nos falta e, no mínimo, nosso amor para com o próprio corpo, que por diferentes razões, até genéticas, precisa de cuidado amoroso. Sem dúvida, para mim, felicidade mesmo, junto com amar, é ter saúde! É verificar que, após um diagnóstico de início muito preocupante que assusta, no final das contas tudo ainda está bem, e que você está pleno de possibilidades, e tem a felicidade de, na posse dos sentidos, ser independente, livre e útil, com sorte, pelo resto de sua vida. Então, quantos momentos felizes terá ao ler tranquilamente um livro, tirar fotos, porque a visão, além dos outros sentidos, lhe permite relacionar-se com o mundo de uma forma menos restritiva! Para muitos ainda, apesar das restrições na saúde que sofreram, felicidade está em ainda amar a vida, apesar de tudo.
  Além da saúde, felicidade é poder amar, por sentir-se amada. Ou ainda, perceber o esforço que o outro faz no relacionamento com você, para compreender e aceitar que pessoas são diferentes e por isto, seu modo de crer na vida e demonstrar afetividade, também o é. Então, quando e se o outro o aceita e o respeita, você se sente feliz. Porque, para mim, felicidade é quando não preciso ter medo de ser feliz, nem vergonha de demonstrar minha afetuosidade.
  Porque o que nos faz infeliz é reter as boas sementes, os gestos espontâneos de amor e vida, quando a terra não é fértil! Porque, o contrário de ser feliz é o movimento de castrar o impulso da vida. Ser feliz é encontrar ou preparar solo fértil para plantar.
  Felicidade são momentos, sim. É quando posso demonstrar meu afeto e o outro o recebe. É poder ser aquilo que a gente mais necessita ser e que nos leva para um impulso em direção à uma vida saudável. O mais, vem como inspiração decorrente...
Foto e texto: Vera Alvarenga
Escultura: Vera Alvarenga.

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