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domingo, 20 de setembro de 2015

Asas partidas!


         
            Se Deus não queria que voássemos
                   por que então me deu asas?
               Pois eu as tenho, tenho sim!
                         E a prova é que
de tanto voar em busca daquele raio de sol e
do tesouro lá no final do arco-iris de meu sonho,
há pouco tempo tive, para surpresa minha,
o diagnóstico que explicava toda a minha dor,
          e tudo o que tirava o meu sono:
       - Ruptura parcial nos dois ombros -
que, em linguagem mais simples é o mesmo que me dizer :
- Voaste tão incansavelmente contra o vento, e sempre tão alto,
                     que suas asas partiram-se!
      Então foi a fisioterapia e algumas agulhadinhas que
    milagrosamente me permitiram recuperar movimentos,
               dormir de novo e quase sem dor
         ( será que anestesiaram minha mente?)
      Agora também meu desejo adormece,
mas continuo a fortalecer-me, conselho mesmo do tal doutor...
E fico por vezes cismando, se o melhor de todos os remédios
não seria, para cada um de nós, poder de novo voar,
            até encontrar, um pouco mais de amor.....

foto e poema: vera alvarenga

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Olá! Vim pra te contar...

- Olá! aqui estou eu de novo a falar contigo.
- Olá. De novo? Como estás?
- Estou bem. Tudo vai bem. Como dirias: tudo em paz. Quero saber de ti.
- Estou vivo. Tudo em paz....rs...
- Senti saudades deste teu sorriso. Queria te contar - vai acontecer algo que sonhei. Estou feliz por isto - uma viagem, aquela que me parecia um sonho distante...
- Que bom. Então segue, vive a vida!
- Pois é o que estou fazendo! E viver significa sentir. E seguir a vida, bem, é levar-me inteira comigo. Sentimentos, lembranças, saudades, amigos do peito no peito, sonhos sonhados e os do porvir, desejos, enfim, tu sabes que o que importa não podemos apenas enterrar no passado e esquecer, fazer de conta que não é parte de nós. Não é? Somos grandes ou pequenos conforme o que nos permitimos sentir, lembrar. Eu acho. Posso estar enganada.
- Pra onde vais?
- Antes de lhe dizer quero comentar uma coisa... acabo de me lembrar como era fácil conversar contigo! Pois é, sabe? sinto que somos uma respiração. Por um tempo vamos nos recolhendo, soltando o ar pra fora e as lembranças e as nossas histórias também. E encolhemos, e ficamos no nosso canto, introspectivos, calados, quietos. Alguns não gostam deste vazio, desta solidão consigo mesmos. Eu gosto. É estar no lar. Mas bem prefiro saber que tenho ali ao lado ou pelo menos ao alcance, alguém com quem compartilhar alguma coisa, nem que seja um leve suspiro...
- E...?
- E depois a gente precisa de ar, e movimento, vida...e sai pra fora e inspira novas histórias, relembra antigas, e a gente expande. Então, é isto. Vou conhecer outros mundos, mesmo e apesar de ter pensado que só tu me levarias a conhecer o distante. E não vou sem companhia, embora não seja a tua, o que é uma pena porque imaginei, um dia, que seria bom demais. É tão fácil construir um mundo ideal em nossa mente! Somos todos crianças a planejar aventuras com um amigo imaginário? De todo modo, vou! E vou porque alguém que me ama me possibilitou isto. Tanto tempo sem me distanciar de casa nem mais de 2 km. e agora vou voar pra longe! Acreditas? Nem eu! A coragem? Veio de dentro. E é muita porque levo comigo quem tem motivações bem diferentes. Pensando bem, é como se eu mesma me levasse.... Engraçado, será bom ? Não, não posso ser injusta. Ninguém faz nada sozinho a não ser hibernar, expirar, ou morrer. A companhia é a melhor que posso ter e sou grata. Então foi por isto que vim...também para te contar. Sei que vais alegrar-te por mim. E a ti, como sempre, desejo que nunca mais tenhas as asas quebradas...porque és sonho e um sonho tem de voar para nos levar às alturas também!

domingo, 9 de novembro de 2014

Voar...para sacudir o peso da terra nas asas...


Quando leio, meio que converso com aquele que escreveu o texto, que mexeu comigo  por alguma estranha razão. Às vezes, nem tão estranha assim. Estranhamento é o que já senti quando li, por sugestão de Sérgio Marcondes ,um amigo do Dihitt, as primeiras crônicas de Clarice Lispector. Não as primeiras que ela escreveu mas que eu tive oportunidade de ler.
   Nossa! Parecia então que sentíamos as mesmas sensações, emoções e aceitação descontente diante de algumas coisas da vida.
  Mas voltando ao que dizia, comecei a escrever algumas de minhas crônicas inspiradas em crônicas de alguns escritores. Não que eu tenha, só agora, começado a fazer isto. Como comentei, já conversava com eles e até discutia, há muito tempo. Só que estou numa fase de escrever sobre o que nossas conversas me inspiram, não mais sobre o que sinto ou meus segredos. É só isto.     Não pensem que copio trechos e idéias, por favor, porque não me atrevo a assinar aquilo que não seja meu, embora saiba, como eles sabiam ao escrever, que nada é só meu ou seu, tudo neste mundo é mais ou menos "nosso" levando em conta os que vieram antes de nós e a forma como estamos interligados nesta trama da vida...tudo vem de algum ponto anterior e então segue adiante. O que acontece é que uma frase algumas vezes me leva a caminhos totalmente diferentes, outras vezes, a uma visão do assunto de um outro ângulo   .
  Certamente eles me inspiram, porque sozinha poderia não ter a idéia de discutir tais assuntos, naquele momento.  E eles me dão ampla liberdade de deixar minha mente voar por estes temas que eles sim, desenvolveram tão bem e eu apenas com eles me distraio. Voar é mesmo próprio de quem tem asas nos pés, como voava Mercúrio, regente do meu signo. E voar em pensamento é natural a quem tem asas atrofiadas como as minhas. Não por culpa de ninguém, não! Atrofiadas porque sou humana e responsável, e não me cabe, nesta condição, voar.
  E eu jamais voaria como as águias, em vôos solitários, nem como andorinhas que seguem o bando num desenho pré fixado, organizado com eficiência e maestria para que tudo corra bem e dentro do esperado.
  Coube-me, contudo, sentir-me livre e libertar aqueles com quem convivi.
  Sou o tipo de asas que ao retornar de um vôo solitário iria logo querer contar o que vi e então insistiria a convidar meu parceiro para o próximo vôo. Estive habituada até agora, a voar somente até as alturas que me possibilitassem voltar aos meus, sempre que ouvisse seu pio. Sempre voltei rapidamente com o alimento no bico.
   Lembro-me como conversei incansavelmente, seja com palavras ou  silêncios com aquele Fernão Capelo, o gaivota! Me impressionou tanto conhecê-lo que fiz até um quadro para ele e o levei à uma exposição de minhas artes, certa vez. Ah! como ele, venho de muito tempo sofrendo acidentes de vôo, desmaios até, quando mais nova, bico amassado, asas estrupiadas, e vertigens, tudo porque também tenho um corpo muito mais pesado do que meu desejo de leveza!
   Gosto de um ninho macio e acolhedor e não apenas do ar. Contudo, preciso dele. Preciso bater minhas asas livremente no ar, e dançar acima de todas as coisas. Acima do barro, da poeira,do cheiro da fumaça que queimou os sonhos e ninhos de tantos, do odor da morte, e até  dos espinhos que por vezes vem junto com a ramagem com a qual renovamos a almofada do ninho, pois que renovar o ninho é exigência da vida, do contrário os fungos, mofo e piolhos tomarão conta de tudo. Não quero voar acima de tudo, por me achar distante ou melhor do que os que aqui estão.
   Sem comparar-me a ninguém, vôo, nem que seja nos sonhos ou na escrita, porque necessito! Porque me pesam minhas asas que sujo na terra onde moro e tenho uma vaga lembrança de que elas já foram muito mais leves, outrora.
   E quando voo, só quando voo, posso sorrir e brincar, e ser tão lúdica quanto era quando tinha meus filhotes e ninguém me observava. Posso abrir meu peito e gritar o amor que desejo, que sinto ou que me falta, deixar toda a luz sair de lá e viajar como raios até o coração do mais confiável dos amantes, ou dos meus mais queridos familiares, e ainda, ser tão sonhadora quanto a mais tola das mulheres...
   Êpa!nem sei porque fiz a comparação...afinal, era de uma ave que falávamos ou de uma mulher???

Texto e foto: Vera Alvarenga

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Eu que não queria ser urubu...

- "Quando poderias ter tido asas, minha velha?" Perguntou-me ela, sem ao menos esperar resposta, tal como aquele homem que um dia perguntou-se quando poderia ser um urubu.
   Eu que não queria ser um urubu! A única vez que os achei menos deprimentes foi quando os fotografei, naquela tarde, brindando de asas abertas ao sol.
   Por que o homem, aquele, queria ser um urubu, era um problema dele devido ao reconhecimento de sua tristeza. Para ele, um urubu não iria se aventurar a cantar, nem desejaria alcançar alguma coisa.
   Ah, mas eu já quis voar! E era meu coração então, que cantava.E eu tinha forças em minhas asas para voar para longe, bem longe, lá onde estaria um novo horizonte. Queria voar pra longe e para perto. Longe daqui. Perto dele. E estando com ele, poderia ir ou voltar para todos os lugares.
   Com ele, nossos voos seriam gloriosos, não por serem heróicos, como as infindáveis batalhas dos  que voam pelos céus desta vida maluca, vencendo desafios incansavelmente, mas por serem apenas vida! Apenas isto. E devido a isto apenas, haveria alegria. E a consciência de nossa sorte que é aquela que salva aqueles que quase morreram, nos faria gentis e grandemente reconhecidos a cada passo possível, por esta dádiva. Porque viver é arriscar-se e também sofrer, às vezes. E sabíamos disto, e por isto teríamos um sorriso sereno em nossa cara.
   Juntos conseguiríamos voar pelo mesmo céu. Por isto, e não por querer mais do que simplesmente esta vida gentil e por isto, abençoada.
- " Ah! mas bem sabes, minha cara, que de nada adiantam asas se não se sente que há horizonte para o qual se queira ou possa voar."
   Vai ver então que foi isto. Vai ver que aquele Rubem também suspeitava disto. Por isto, nem mesmo quis saber se poderia de fato ser um urubu. Falou só por falar.

foto e texto: Vera alvarenga ( inspirado em crônica de Rubem Braga.)

terça-feira, 16 de abril de 2013

Vi tuas asas de esmeralda...

 
Viestes, mas não me deixastes nem uma só palavra. Então, o que ouvi no teu silêncio, não passava do som do meu próprio coração. Tuas asas coloridas roçaram minha pele tão levemente, que só por ser assim sensível pude sentir. Eu sei, nada me querias dar, apenas o que tenho é o que posso imaginar. Então, nem é de ti, é apenas o reflexo, algo do que tenho em minha natureza... e minha natureza é sonhar, é sentir a verdade que há no meu coração, é provar deste mundo o que emociona minha alma... é saber que nem sempre é possível compartilhar.
Voa, leva tuas asas coloridas aos lugares desse mundo... o meu está aqui, encontrei o meu lugar - é onde posso estar... livre mesmo assim, porque não aprisiono as asas do meu pensamento... e planto meu sentimento onde a terra se fizer fértil, mesmo que seja apenas em meu coração.
De lá saem as raízes que, transformadas, alcançam aquele que vem me beijar...
 
texto/fotos: Vera Alvarenga. 
 

sábado, 28 de abril de 2012

Sôbre voos e liberdades...

 Somos seres sociais. Alguns mais, outros menos,mas todos dependemos uns dos outros e de nossa possível convivência.
Vivemos entre tantos.Como bandos, caminhamos ao lado de muitos, por vezes na mesma loucura em meio à corrida contra o tempo.
Contudo, somos solitários na dor e nos sonhos.
Evidentemente podemos ser solidários, na dor. E os sonhos, podemos tentar compartilhar, tentar levar conosco alguém que ansiamos possa ver a mesma beleza que vemos nas cores daquele arco-íris, ou ter as mesmas visões que tivemos em nossa meditação.
- Então, você pode vislumbrar como será maravilhoso?! Dizemos ingenuamente, quando encantados.
Algumas vezes encontramos resposta de quem  entra em sintonia conosco. Nos acompanham, alguns,outros seguem paralelamente, porque seus sonhos se assemelham aos nossos ou porque se encantam com a luz que brilhou em nosso olhar.
Aquela visão, porém, aquelas cores, são o nosso sonho, é o nosso desejo, estão ligadas à nossa experiência individual e única de meditar em meio ao burburinho da vida em sociedade, no meio em que estamos inseridos.
 Sim, para diminuir expectativas é preciso compreender que o sonho é de cada um! Contudo, não devíamos esperar de nós mesmos que apenas deixemos que cada um "fique na sua", porque, para quem voa ou sonha, ou tem uma visão, é quase impossível não desejar compartilhar... a menos, é claro, quando, como muitas vezes acontece,a alegria por experimentar tal liberdade ou talvez desejo, se apaguem vencidos  pelo insistente desejo contrário de manter tudo da forma que está. E esta é uma tendência do bando, e de nós todos. Sonhar, refletir, e então meditar para depois ir em busca da realização, ou mesmo somente buscar manter a ligação que possamos ter com o que somos no íntimo, requer fé, dá trabalho, exige disciplina, compromisso, dedicação e perseverança. Eu me acovardo, muitas vezes, mas a despeito de tudo, resisto.
Há vôos especiais, destes nos quais quase podemos tocar estrelas! Quando os tivemos, nosso corpo e alma pedem que se repitam. Por isto, mesmo quando a vida muda os cenários e quebra uma de nossas asas, ainda esperamos a cura para transformar o que temos, num novo plano de vôo.
Como seria bom termos sempre companhia!
Seria ideal diminuirmos nossa expectativa, sem contudo apagar o brilho dos nossos gestos espontâneos. Como fazer isto? No mais, compreendendo assim este aspecto da vida, finalmente não me sinto mais em  solidão, como tantas vezes antes. Eu a recebo e reconheço como pano de fundo numa cena em que ela é mais estrela do que eu, faz parte de mim, e se torna fundamental num e outro ato, no palco da minha vida.
Já não me assusto por gostar tanto de voar neste cenário, embora reconheça minha dependência total do convívio com meus pares. Sei que posso ir e voltar, sentir o vento e pisar na terra, rir e chorar, aceitar meu direito e meu avesso.
Fotos e texto: Vera Alvarenga

sábado, 27 de fevereiro de 2010

- " O Pássaro e a Flor"...

O dia estava frio. O ar gelado. Nem parecia verão...
   A enorme árvore, olhando para a flor que estava à sua sombra, perguntou:
   - O que você tem? Por que estas lágrimas em seus olhos?
   - Está vendo aquele pássaro lá, bem distante?
   - Sim, flor. Eu o conheço de vista, pois sempre vinha buscar sementes por aqui. Notei que não tem vindo mais, você sabe por que?
   - Ele me confidenciou que tem o coração triste. Então, nos tornamos amigos.
   - Eu sei. Percebi que ficavam alegres juntos. Que tanta novidade ele tinha pra lhe contar?
   - Ele me trouxe notícias sôbre a luz do sol e o brilho do luar!
   - Humm...Você o conhece bem?
   - Não, mas penso que sei quem ele é. Além disto, ele me  ofereceu um pouco da luz do sol e do brilho do luar. Fiquei tão feliz, que meu coração quis voar também. Sonhei que podíamos sobrevoar outros jardins,conversar sôbre tantas coisas do mundo!
   - Hei, acorde! você é uma flor, presa ao solo deste jardim. O único modo de sair daqui seria se alguém a levasse ou se um pássaro carregasse sua semente. Olha! lá vem seu jardineiro. Virá lhe trazer algo, será?
   - Com certeza, virá.
   - Certamente, depois que quase te deixou secar, sem água! Justamente você, a única flor aqui, no meio de todos estes arbustos.Mas, você dizia...?
   - Que meu amigo tem no coração uma grande tristeza, mas nas asas traz um pouco da luz do sol e do brilho do luar...
   - E ele sabe disto?
  - Tentei lhe mostrar. Contudo, eu mesma me assustei com meu desejo de voar, e acho que o assustei também, por mostrar-lhe quanta vida ele tem em si, para compartilhar, doar a quem ama...
   - Ah! por isto ele não veio mais! Escute flor, vou lhe dar um conselho - não se iluda! você é o que é, não pode voar!
   - Engano seu! Posso voar em pensamento, ou quando alguém me traz notícias que me fazem sonhar ...
   - Pare de sonhar! Seja forte e independente como eu! sua estrutura precisa fortalecer-se. Veja se quando o jardineiro vier, não faz esta cara de quem está tão feliz pela presença dele, que nem precisa de mais nada! Se você mostrar sua sensibilidade, ele não vai te valorizar! Vai achar que você é frágil demais!
   - Mas eu não sou como você!  Mesmo assim, já demonstrei o quanto sou resistente. Eu amo o meu jardineiro e sou muito grata a ele. Vou perdoá-lo, porque preciso disto pra viver. Preciso do amor, do perdão, da paz, da alegria...
   - Entretanto, vi você se debater, querendo arrancar-se desta terra... tentar voar com frágeis asas de uma flor, você ia deixar-se ao vento, no meio do nada, pra que? queria se punir?
   - Eu, por que?
   - Por ter desejado voar com aquele pássaro! Tanta emoção à flor das pétalas! Siga meu conselho:  aprenda a se valorizar, e entenda que sua missão é deixar o mundo mais belo no que lhe for possível. Faça isto e pronto, estará tudo bem. Não crie problemas, não queira voar, ser o que não pode ser. Diga-me, você compreendeu? Não deseja mais partir, não é?
   - Quem sabe este seja, de fato, o melhor lugar para mim... mas, em meu pensamento, posso voar...
   - E assim, nunca estará feliz, sendo o que é? Será sempre rebelde?
   - Não! Ao contrário! Serei a mais feliz de todas as flores, porque posso voar em pensamento!
   - Olhe, fique firme aí. Quem sabe um outro dia, um pássaro venha e carregue suas sementes... então suas filhas poderão voar...
   - E minha alma poderá ir com este pássaro? Temo que talvez não consiga ficar o tempo todo aqui..
  - Isto não sei...Parte de você nascerá em outro lugar! Pronto, siga meu conselho, está bem? Fique firme, dura e fortemente presa ao solo! Você entendeu o que eu disse? entendeu? Em que está agora a pensar?
   - Em um pássaro que conheci que, de repente silenciou e então, levou consigo em suas asas, um pouco da luz do sol e do brilho do luar que havia antes trazido para mim...

autora : Vera  Alvarenga
                   fev./2010
imagem: retirada do google - pode ter direitos autorais

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