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segunda-feira, 27 de julho de 2015

Porto, parte da viagem, presente maravilhoso, num momento único!

 Demorei quase 4 anos para aceitar um presente - uma viagem que eu não teria condições de fazer  por minha conta.
 Quando alguém quiser nos dar um presente, ainda mais por amor, é importante avaliar antes de dizer não, pois pode ser que não tenhamos outra oportunidade de recebê-lo. Sim, muitas vezes a gente não aceita o presente, seja por preocupação, seja porque não está acostumada ao gesto, seja porque não se acha merecedora, seja por orgulho, ou por pensar que o presente é algo que nós mesmos não teríamos condição de retribuir à altura.




Ainda por acreditar que aceitar o presente pode significar, em alguns casos, encarar as consequências de ter de usá-lo ou deixar de lado nossos hábitos cotidianos, por vezes não o aceitamos.
Acabo de me lembrar de uma meia super fofa que ganhei de presente de minha neta( e da nora, claro) que não combina com nenhuma roupa minha! É verde limão!!!
Eu a uso nas noites de inverno, sobre a outra, enquanto estou no computador. É uma delícia e a cor...me deixa alegre porque me lembra do nosso amor, e da carinha da minha neta!


Mas, voltando à viagem, que bom que finalmente aceitamos o presente que foi dado aliás no momento certo! E a gente sabe que o tempo não volta atrás...rsrs...Foi o momento perfeito e único! As pessoas que nos dão um presente, seja material ou não, na maior parte das vezes, querem fazê-lo. É maravilhoso quando decidimos aceitá-lo, aproveitando-o, honrando a pessoa que nos ofertou o presente e quero frisar, seja ele material ou não, e nos sentindo gratos por ele.













































domingo, 2 de novembro de 2014

Ela o esperava para antes do Natal.

 Encostada no portão, olhava a rua que descia numa ladeira preguiçosa. Olhava com aqueles olhos de esperar, de confiar. Só que agora , o olhar também era preguiçoso. Porque já fazia nove meses que ela esperava.
Amanhã seria dezembro. Com certeza ele viria logo! Ela teria sorte. Tudo correria bem.
Não sonhava mais com os detalhes daquele encontro com aquela nova vida. Porque em se tratando de uma vida, teria seu próprio jeito de ser, de acontecer. E também porque já havia sonhado todas as formas pelas quais o encontro se daria. E, depois de um tempo, cansou de sonhar sozinha. Só sonho não a satisfazia mais. A vida quase que perdia a graça.
Pra falar a verdade até cansou de esperar.
Não! ela não esperava uma criança dele! Entregou-se de corpo e alma mas tomou precauções. Não era como a empregada do Dr. Heitor. E tinha mais uma coisa. só esperaria por ele até amanhã, ou talvez até vésperas de Natal.
Natal! Antes do Natal aquele presente chegaria, aquilo pelo que esperava há tanto tempo! Finalmente encontraria o amor e um novo jeito de viver a vida. Não sorriu, porque ainda tinha um bocadinho de fantasia e o coração ainda batia com emoção. O sorriso, estava guardado para amanhã.
Ele chegaria amanhã. Nem que fosse o amor próprio!

Texto/foto: Vera Alvarenga

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Imaginar que se está fazendo amor, não é o mesmo que fazê-lo, é claro!


Em vésperas de Natal, e mesmo estando muito longe ( em Paris...rs...) meu filho mais novo, fazendo um comentário lá no Face me deu, indiretamente, um presente inesperado ( ou quase, porque afinal, ele observa a vida e fiquei feliz por mais uma vez ver que ele, se esforça por viver o verbo amar como ação e reação ao sentimento). Então transcrevo aqui o seu comentário:
Respondendo a uma conversa no que sua mulher falava lá no Face sobre o amor, ele comentou com outro homem que dizia que amor não se dá, apenas se sente:
"Sem querer pegar no seu pé, mas... Talvez a sua escala de profundidade esteja ao contrário. Amor se dá sim, pois se demostra através de atitudes e gestos, os quais dedicamos à alguém. Eu mesmo faço isso todos os dias da minha vida. Você recebeu o melhor dos amores do mundo, por boa parte da sua vida, vindo da mamãe... Talvez, pela quantidade de horas que você passou na frente da tv, tenha assimilado a ideia que a tv passa sobre os sentimentos: a ideia de que podemos sentí-los confortavelmente sentados no sofá sem precisar fazer nada. Só sentir, sem fazer nada. Na verdade, embora os sentimentos que tenhamos em frente a tv sejam verdadeiros dentro de nós, são uma ponte de uma só via, como uma alucinação. Não possuem o mesmo nível de realidade de quando estamos efetivamente mergulhados na situação em si, vivendo-as de fato. Assistir seu time marcar um gol e vencer o campeonato não provoca o mesmo sentimento que realmente disputar um campeonato e marcar um gol você mesmo. Assistir à um concerto musical pela tv não proporciona a mesma emoção que estar de fato lá o sentindo ao vivo. Os sentimentos verdadeiros, nos impulsionam a fazer coisas, a agir. Em essência, por princípio, os sentimentos são a fonte que dá origem às ações e este é justamente o seu propósito. No caso do amor, são infinitas as maneiras de expressá-lo em atitudes... Quando amamos alguém, desencadeamos um processo onde pensamos, imaginamos e realizamos ações, sendo, a pessoa que amamos, a grande inspiração e motivação destas ações. A troca não é automática, é preciso fazer uma escolha, é preciso dedicar o tempo para podermos sentir ou demonstrar o que sentimos. Se estamos assistindo tv, não estamos colhendo uma flor, nem preparando um bolo... Cada coisa que fazemos é uma decisão politica que tomamos dentro de nós e que defini como utilizaremos os momentos de nossa vida. Podemos enriquecer o nosso dia e o nosso comportamento com atitudes que influenciam positivamente a vida das pessoas que amamos e isto é dedicar o seu tempo para elas... Podemos escutá-las com paciência e atenção, quando elas precisam falar algo, e isto é dar atenção... Temos esta escolha a cada dia, a cada oportunidade. Eu dou muito amor pra Pri através das minhas muitas ações dedicadas a ela e ela me dá muito amor através de suas atitudes. É por conta disto, por conta de sabermos a importância de se demonstrar os sentimentos e de se cultivar a reciprocidade dos sentimentos e do amor, através de atitudes que os demonstrem e os expressem, que colhemos os frutos provenientes disto.

Percebi que ele foi amoroso ao fazer este comentário e saliento o trecho que mais gostei e no qual acredito demais:
 Em essência, por princípio, os sentimentos são a fonte que dá origem às ações e este é justamente o seu propósito. No caso do amor, são infinitas as maneiras de expressá-lo em atitudes... Quando amamos alguém, desencadeamos um processo onde pensamos, imaginamos e realizamos ações, sendo, a pessoa que amamos, a grande inspiração e motivação destas ações. A troca não é automática, é preciso fazer uma escolha, é preciso dedicar o tempo para podermos sentir ou demonstrar o que sentimos."

O restante do comentário dele quando se refere a recebermos passivamente algo como quem vê TV, me fez ver melhor algo sobre mim mesma - que eu tenho uma tendência incrível para subestimar meus sentimentos, dando uma importância maior ao que é apenas fruto da imaginação, da intenção ou do desejo... pois certamente eu valorizei muito o que de fato não recebia, mas porque levava em conta a intenção de outros, o meu próprio desejo ou fantasia a respeito. É evidente que sempre vou considerar a intenção  um presente valioso por si, mas, como meu filho comenta em outras palavras, e me fez refletir - sonhar que se está viajando, ou sorrindo ou partilhando com alguém um momento maravilhoso, ou recebendo um gesto amoroso é o mesmo que imaginar que se está fazendo amor, não é o mesmo que fazê-lo de fato...rsrs.... Contentar-se com "imaginar algo" não traz a mesma emoção criativa,  incentivadora e sustentadora que o "viver algo" proporciona. Ninguém tem dúvida disto, mas por vezes a gente se acomoda num mundo onde o excesso de imaginação/fantasia acaba por substituir gestos concretos que nos tocariam verdadeiramente e germinariam maiores colheitas. Porque, no mundo de hoje, é a moda que sustenta o comodismo irresponsável dizer-se que "nada devemos cobrar do outro" e que " a felicidade está apenas em nossas mãos", como se fosse o objetivo maior do ser humano, ser feliz por si só, egoísticamente e sem partilhar a responsabilidade de construir relacionamentos de valor que levam em conta ação/reação/responsabilidade/consequência.

Texto transcrito: Roberto Alvarenga e comentário: Vera Alvarenga. 

terça-feira, 3 de abril de 2012

Uma caixa, meu presente pra você...

 Hoje pensei em você e lembrei de como gosto de caixas. Sei quantas coisas podem caber nelas. Então resolvi dar-lhe esta de presente. Ela tem a aparência de uma caixa para os amantes da música, do jazz, talvez para DVDs, ou sei lá!
De propósito! só para não lhe constranger..rs... parece pequena, mas cabe muito aí. Nela encontrará ataduras e unguento, para ajudar a curar feridas, caso ainda estejam latejando. Sim, eu sei, algumas doem para sempre,mas o unguento, dizem , tem poderes de colocar a dor no lugar de honra onde deve ficar sem que nos impeça o viver, embora seja companhia constante, e em alguns casos, algo que nos ensina sobre nossa fragilidade e heroísmo.
Hoje, senti sua presença tão forte ao meu lado, como se tivesse estado aqui pouco antes de eu chegar! Então, coloquei também sementes. São como aquelas que a gente colhe dos sonhos mais íntimos, até daqueles que ninguém mais sabe onde está a árvore que um dia plantamos. Mas nós sabemos e, às vezes, envergonhados, vamos até lá. Pois lhe trouxe algumas para que não esqueça de dar atenção amorosa a seus sonhos. Basta tomá-las em suas mãos e soprá-las, com o mais puro e decidido desejo de as lançar no solo. Dizem que, jamais decepcionaram alguém, pois delas, ninguém ficou sem colher frutos. Não tenho garantias quanto aos frutos, mas virão.
Ah! e tem um pó aí...não, não é nenhuma droga alucinógena,não! É para assoprar sobre sua cabeça. Sim, é preciso olhar para o céu, levantar a cabeça! em seguida, abaixá-la e de olhos fechados pedir humildemente o que mais deseja. Eu mesma experimentei. Dizem, que o tal pó tem certa magia, mas eu lhe aviso que pode demorar para a gente compreender o que fará com nosso desejo. Ainda estou tentando, mas você sabe... eu escorrego, levanto, me adapto por um tempo, mas não me conformo, então, guardei os óculos, aqueles das lentes azuis. Ele sempre me ajudou a procurar o amor ao meu redor, e agora a compreender a resposta que desconfio, estar bem no meu nariz! Tomara que sim, porque não pretendo procurar nada que não esteja ao meu alcance. Meu óculos ficou com uma lente só. A outra, está nesta caixa, pra você. Use-a, se precisar! Posso garantir que se sentirá algo mais feliz, com ela.
 E as asas, claro, também estão aí!  Há dois pares para que não precise voar só.
Há duas luvas também. Assim que você as puser, penetrarão em sua pele e não te deixarão mais esquecer de afagar, carinhar aqueles que você diz gostar. Ou mesmo de dar aquele abraço apertado, meio seco mas sincero e cheio de afeto,sabe?
O mais são conchas do mar, areia, bobagens que gosto, que acredito, bobagens de mim como tudo o mais que está nesta caixa. Só que, desta vez, eu não a trouxe à sua porta. Eu a deixo aqui, há algumas quadras, porque temo que só assim, se vier buscá-la, você realmente a abrirá. Então, receberá meu presente, que leva também meu afeto e este meu jeito de desejar o melhor para aqueles que amo. Tomara que não precise usar quase nada de tudo que está nela, mas lembre que pode fazer mágicas. Que você tenha sempre a disposição de acreditar e não desista! É o que desejo a você. Ah! quando a fechei, fiz uma oração para Deus diretamente, sem intermediários de religiões, para que Ele, seja como for, e estando em todos os lugares, cuide de você! Isto seria o melhor, para cada um de nós!

Fotos e texto: Vera Alvarenga

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