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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Até que ponto podemos ir?

Sabe de uma coisa? Por mais delicada ou elegante que eu possa ser, as vezes fico P... da vida!!

Meu marido acaba de receber alta depois de uma semana quase no hospital e na UTI. Teve um AVC !
Saímos para caminhar até o Supermercado...um bom trecho por sinal! Na ida, como é uma subidinha, pedi que fosse mais devagar porque me canso nas subidas. Na volta, vinha eu toda contente pela rua arborizada e vínhamos conversando. De repente ele pára e começa a tirar com o pé, uns galhos de árvore que estavam empilhados sobre a calçada.
Desequilibrou-se por 2 vezes e eu fiquei com medo que caísse e batesse a cabeça. Pedi que deixasse pra lá, a prefeitura mesmo deve ter cortado estes galhos, eu falei, e virá buscar certamente. Mas ele foi reclamar uma atitude do pessoal do condomínio em frente ao qual está a árvore. Não satisfeito, deixou as sacolas no chão e disse que ele mesmo ia tirar tudo dali e tomar uma providência, já que ninguém o fazia!
- Céus! quem é mãe ou esposa compreende como fiquei apavorada! Tentei dissuadí-lo, mas ele é do signo de áries! E foi. E ficou lá abaixando-se e pegando galho por galho dos maiores e levando pro meio da rua, como um protesto! Meu coração que estava feliz e tranquilo com a brisa da tarde naquela descida de rua toda arborizada disparou, claro! ficou pequeno de medo e susto, por ele, por sua saúde!
Será que vale a pena tanta briga e protesto, sem medir consequências para se defender o que se julga certo?    Aliás, sei que ele estava certo em pensar que aquele lixo não podia impedir as pessoas de passarem na calçada, não poderia ficar ali... mas então, qualquer risco vale a pena? E qualquer maneira de se protestar é eficiente? E a saúde que é uma benção que Deus nos dá, onde fica? E a responsabilidade para aqueles que estão aflitos ao nosso lado? e será que a atitude resolveu com aqueles carros todos que num instante formaram fila, buzinando com as mães e filhos que saiam da escola no final daquela rua?
 O homem desceu a rua pálido e quando toquei na mão dele estava gelado. Ele, nervoso falou sem fôlego que fez o que era correto fazer!
Sei não...cada um é livre para fazer o que quiser ( dizem os extremamente independentes) mas, da próxima vez acho que vou ter de deixar ele lá... porque sua saúde pode ser de ferro, mas meu coração tá mais cansado...Ele sempre fez as escolhas dele...eu estou fazendo as minhas - vou respeitar meus limites e até que ponto posso aguentar presenciar certas coisas ou permanecer ao seu lado e ainda manter minha elegância ou meu bem estar.
- Tô pensando... até que parte do caminho vai a nossa responsabilidade pelo bem estar do outro que está a nosso lado?! Sempre acreditei que amar significa também discordar, ou se intrometer quando necessário pois não podemos ficar totalmente frios e indiferentes quanto àqueles a quem amamos... mas, tem momentos que a gente faz o primeiro gesto e até o segundo...rs...para tentar ajudar ou evitar coisas ruins...depois...a gente tem de largar mão e deixar rolar, não é ? Será? Pensemos e escolhamos!...rs... e que Deus ilumine nossas escolhas e nos torne fortes para aguentar as consequências e a incompreensão de quem assistir a nossas atitudes mas não puder compreender...
Texto e foto: Vera Alvarenga
   

domingo, 14 de novembro de 2010

Às mães de meninas de quase 10 anos!

Book: mãe e filhaphoto © 2010 Luís Guilherme Fernandes Pereira | more info (via: Wylio)
Outro dia assisti encantada um programa na Globo News Saúde, que falava sôbre a primeira menstruação e tratamentos hormonais feitos hoje pelos ginecologistas, com o objetivo de diminuir os efeitos negativos de uma menstruação precoce.
Gente, maravilha, hoje a medicina está tão mais adiantada que o médico e a mãe podem juntos, saber por exames, se a menina por volta dos 10 anos ou até menos, já está para ter a primeira menstruação! Assim, poderão decidir se é o momento para evitar que esta primeira menstruação aconteça, visando proporcionar à adolescente, ainda tão criança, um pouco mais de tempo para que seu corpo se prepare, inclusive no que diz respeito a ossos e crescimento. Neste programa foi mostrado que uma garota com 1m.50cm de altura, estando para menstruar aos 10 anos, submeteu-se a um tratamento e acompanhamento médico e também apoio emocional da mãe, e, depois de um ano, quase aos 12 anos, já havia crescido 12 cm. a mais e se dizia sentir-se mais preparada para a menstruação. Parece estranho isto, como se a gente quisesse "deter" a "natureza", mas não é não!! Afinal, muitas garotas amadurecem muito mais rápido devido à problemas emocionais ou à responsabilidades, e outros fatores, mas poderiam ter mais apoio emocional para que a transição fosse feita num ritmo mais ameno e sem prejuízo ao seu desenvolvimento e até crescimento.
" No meu tempo" as mães não conversavam sôbre estas coisas conosco( sôbre muitas outras também!), até o dia que assustadas, percebíamos que estávamos sangrando!! E então, nos era dito que tínhamos nos tornado uma mulher ou uma "mocinha" e só.Bem, eu aceitei numa boa e não tive problemas para aceitar a menstruação como algo natural,mas com muitas meninas isto não acontece e elas passam a detestar a menstruação e/ou sofrem de cólicas terríveis, etc...
Não culpo minha mãe, porque naquele tempo os médicos sabiam muito menos a respeito das mulheres e não havia discussão destes assuntos nas revistas e internet. Eu, por exemplo, aos 10 anos já era mesmo uma "mocinha" em muitos sentidos, inclusive fisicamente e, não passei dos meus 1m e 50 cm de altura!!
Ah, então foi por isto que permaneci com esta altura, hein?! Todos achavam lindinho, eu era a "mignon"...mas posso garantir que preferia ter 12 cm a mais na altura, o que me teria evitado muitos problemas, inclusive talvez, a dor que sinto na articulação dos quadris, de vez em quando.
Hoje, a história é outra e a medicina está aí para esclarecer, além das orientadoras (psicólogas,etc.) que podem "ajudar" as mães a caminhar de mãos dadas com suas filhas, para que estas não se sintam tão só e perdidas no meio de tanta informação que pode ou não ser verdadeira.
E aí, mães e papais de meninas de 10 anos! Já conversaram com elas a respeito da primeira menstruação e do que elas precisam saber por vocês, de preferência? Já as levaram desde os 8 ou 9 anos a um ginecologista de confiança? E atenção, sempre estejam presentes na consulta, ao lado delas, o tempo todo! O tempo e a natureza não esperam!

Texto : Vera Alvarenga baseado em programa do Globo News Saúde.
Foto: Luis Guilherme F. Pereira - Flickr - retirada do Wylio.com

sábado, 30 de janeiro de 2010

- " Para quem fica muito tempo sentado!"...

                    O nosso corpo tem três corações!
                                 Dr. Manuel Luciano da Silva, Médico

Temos mais 2 corações. O coração é assistido na circulação total por mais dois corações que são os músculos das nossas coxas e os músculos das nossas pernas! Como é que o sangue sobe para voltar ao coração?
Como é que o nosso sangue consegue subir nas veias das pernas para regressar ao coração?

Os corações das pernas : Quando caminhamos, os nossos músculos contraem-se, apertando as veias profundas entre os músculos,de tal modo que o sangue dentro das veias é como que esguichado para cima. E para que o sangue não volte para trás com a força da gravidade, a Natureza colocou válvulas, que só se abrem num sentido, para cima- o sangue não pode voltar. A contração dos músculos das coxas e das pernas funcionam como se fossem "corações secundários" a impulsionar o sangue para cima, de regresso ao coração e ajudar a circulação total.

Pelas razões acima expostas o melhor exercício para todos nós é o caminhar. O bater do nosso coração está sincronizado com o compasso dos nossos passos.

Quando estamos muito tempo sentados os nossos pés incham. Igualmente quando viajamos de avião. Quando viajo de avião, de trinta em trinta minutos, levanto-me, seguro-me à cadeira da frente e marcho, marco passo, exatamente para "contrair os corações das minhas pernas" e quando chego ao meu destino não tenho os pés inchados.
Caminhar sentado Todos os passageiros num avião deviam fazer o exercício -- Balanço dos Calcanhares.

Sentado numa cadeira faça o seguinte:
  Toda a gente, de 30 em 30 minutos deve fazer, pelo menos dez vezes, o exercício! Em casa a ver televisão, no trabalho ou a um computador, não esquecendo os residentes dos lares de terceira idade. Com o exercício, além de evitarmos que os pés e as pernas fiquem inchados, o nosso sangue oxigena-se muito melhor e evitamos o aparecimento de flebites podendo originar coágulos sanguíneos causando tromboses .

Balanço dos Calcanhares:
(1) Sentar-se numa cadeira
(2) Levantar ambos os calcanhares
(3) Baixar os calcanhares.
(4) Levantar os dedos dos pés, mas manter os calcanhares no chão.
(5) Repetir: levantar os calcanhares, baixá-los, levantar os dedos dos pés, baixá-los. Repetir sucessivamente.

É muito simples e basta criar este habito.
Obrigada. Abraço p/ todos ...

domingo, 17 de janeiro de 2010

- "É preciso ver, refletir, compreender..."

Este é um vídeo muito comovente e lindo, que vi no blog da Mariana Fulfaro, terapeuta ocupacional.
Vale a pena ver. Vocês vão se emocionar.

       
   Pouco mais de 1 mes antes de ver o vídeo, por perceber que minha memória,que nunca foi lá grande coisa,estava me deixando na mão, fui a um neurologista, que me pediu um exame. O exame era moderno, caro, com um bonito nome e serviria para poder medir o funcionando da minha memória,além de outras coisas : "Ressonância Magnética do Cérebro com Espectropia do Giro do Cíngulo".
   Fico maravilhada com toda tecnologia moderna e grata por estar trabalhando e poder pagar por isto, pois me disseram que este exame, não era coberto por meu seguro saúde.
  Dias depois, na sala de espera, durante mais de uma hora, pude ver pessoas que tinham problemas mais sérios do que o meu - isto, se eu não estivesse com o início de uma doença que apavora a nós todos, que beiramos os 60 anos, e que sabemos agora, pode se instalar mais cedo do que pensávamos antes. Frente ao neurologista, homem sério e solícito, pude ver o quanto eu estava apreensiva pois, assim que  me afirmou que "tudo estava bem" e me certifiquei que não estava com a doença, me levantei e dei por encerrada a consulta .Saí do consultório feliz.
  Ao contar o resultado à norinha, depois ao marido, mais tarde ao filho, fui ficando novamente preocupada, pois me lembrei de algo que o neurologista disse, ao comentar sôbre o número que media exatamente o funcionamento da memória ( o que mais me preocupava), e era mais ou menos assim: ... "e seu resultado aqui é 6.9, e está dentro do normal."  Maravilha,tudo resolvido, pensei ! Contudo, logo depois ele comentou que só começavam a se preocupar, com o resultado acima de 7.0.
 Por que minha memória não "apagou" esta última frase? ela ficou martelando em minha cabeça durante parte da noite e metade da manhã, do dia seguinte, enquanto eu tentava trabalhar. E eu não iria deixar uma minhoquinha virar serpente (como dizia minha avó). Logo me vi tendo a coragem de repetir, pausadamente para o médico, ao telefone : " Então, doutor, o que me separa de ter que ficar preocupada com o mal de Alzeimer é apenas este.... 0.1 ??? " Já me pesava o medo de não poder mais trabalhar, ou manter minha independência para fazer coisas simples, e acima de tudo, de "dar a quem nos ama, mais trabalho do que podem aguentar."  Não é este, o medo de todos nós?
  Gente, vocês tem que convir que, 0.1 de alguma coisa com as consequências de uma doença como esta, não é algo que se possa passar batido, não é? É MUITO POUCO! UM QUASE NADA!
  Como sempre quero ver um lado bom das coisas, brinquei  com meu marido, que ele teria  que finalmente, deixar de se fazer de durão e, todos os dias, tentar me conquistar, dizendo o quanto me amava, ou eu poderia gritar quando ele viesse para a cama à noite ( ou vice e versa). Feito aquele filme, sabem? Romântico, não?! (certamente, ele não teria jeito pra isto!) E sei, pelo que comecei a vivenciar com minha mãe, quando veio morar conosco e começou com os sintomas, e pelo que já li a respeito, que esta fase romântica é logo substituída por outra, na realidade, menos interessante.
  Só me despreocupei quando o médico me esclareceu que, em se tratando desta medição , 0.1 era uma distância "quiloméééétriiiica!" e que eu não deveria me preocupar.

  Fiquei grata por poder contar com esta péssima, mas adorável e saudável memória, que me faz esquecer de certos detalhes, mas não dos sentimentos, de nomes, mas não das impressões que me causam,que é ruim há tanto tempo que já montei minhas rotinas e aprendi a respeitar a organização para ser eficiente , que me faz viver muito mais no presente, do que no passado e me ajudou a desprender-me daquilo que não vale a pena querer segurar. Minha mente sempre foi tão repleta de tantas idéias, sensações, vida e cores, que talvez, esta memória assim deficiente, seja apenas mais uma característica da minha "boa adaptação", ao mundo como ele é, e faça parte até de meu caráter.
  De qualquer modo, ainda estou aqui para os que eu amo e os novos amigos e isto, pra mim, é maravilhoso.
E quero passar para vocês, antes que eu me esqueça, um conselho que o neurologista disse que foi a melhor
descoberta, até hoje (no último congresso), como prevenção. Receita ?
  " LER  UM LIVRO( ou equivalente)  DE 200 PÁGS. POR MES !"  E isto serve para os mais jovens também!

 Quero comentar como é maravilhoso  o trabalho de um terapeuta ocupacional!
Parabéns a ela pelo Blog e obrigada por divulgar um vídeo tão importante p/ conscientizar nossos jovens a cultivar a paciência e o cuidado para com aqueles que, já não tem mais a carinha inocente da criança, mas podem habitar seu mundo.

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