O outono tem suas belezas, mas é triste. É como um belo por de sol em que a gente sente nostalgia do que de melhor já passou.
Como é diferente quando vemos uma outra ave voar e sentimos que podemos ir com ela, por termos uma mesma intenção - nosso melhor destino, aquilo para o que fomos criados! São novos dias que a promessa nos traz e ao lado do/a companheiro/a desta aventura, não estamos mais sós.
No outono, quando já o inverno nos é anunciado, não raro algumas aves, apesar de suas tentativas de mantê-los, deixarão para trás ninhos inconsistentes que já se esfacelavam. A nostalgia do que não foi, poderá trazer o desprendimento e a liberdade da reconstrução.
Quando voarmos, então, nos agarraremos a este novo sonho com fé em nós mesmos e no que virá! Mesmo apesar do medo do desconhecido.
Deverá ser sempre o amor a nos elevar aos céus, em busca de novos horizontes por acreditarmos que assim estaremos realizando o melhor de nós mesmos, que viemos realizar. Só isto nos trará a tranquilidade de confiar em nós e no outro que nos acompanhar, e no nosso próprio discernimento ao escolher as prioridades. Esteja sozinha ou com companhia, o voo da ave experiente é mais lento, cuidadoso, e como um entardecer de outono, não leva ao brilho excessivo do sol de verão no dia seguinte. Após o outono, é o inverno que chega e a ave acompanhada por sua escolhida, fará seu ninho preocupada em resguardarem-se, para se conhecerem, em silêncio unirem seus corações e planos de voo para a próxima estação, se ela vier. Na intimidade em que serão obrigadas a viver neste período, solidificarão confiança, planos e sonhos, acumularão energia, se farão fortes e construirão juntos, o futuro, certas de não desperdiçarem a oportunidade de um novo renascer como Fênix, das brasas e cinzas do outono.
Por isto, o outono,apesar de triste, traz um convite - a oportunidade de se construir nova vida a ser gerada em segredo, nas entranhas do inverno. E mesmo que o verão não chegue nas formas deste mundo, para estas aves que assim se unirem em intimidade verdadeira pelo amor, este amor as preservará e nele, viverão.... E serão eternos, pois só o amor sobrevive a tudo o mais... e diante do amor, tudo o mais se torna grosseiro.
Beijos a todos e Feliz Páscoa!
Foto e texto: Vera Alvarenga
Como é diferente quando vemos uma outra ave voar e sentimos que podemos ir com ela, por termos uma mesma intenção - nosso melhor destino, aquilo para o que fomos criados! São novos dias que a promessa nos traz e ao lado do/a companheiro/a desta aventura, não estamos mais sós.
No outono, quando já o inverno nos é anunciado, não raro algumas aves, apesar de suas tentativas de mantê-los, deixarão para trás ninhos inconsistentes que já se esfacelavam. A nostalgia do que não foi, poderá trazer o desprendimento e a liberdade da reconstrução.
Quando voarmos, então, nos agarraremos a este novo sonho com fé em nós mesmos e no que virá! Mesmo apesar do medo do desconhecido.
Deverá ser sempre o amor a nos elevar aos céus, em busca de novos horizontes por acreditarmos que assim estaremos realizando o melhor de nós mesmos, que viemos realizar. Só isto nos trará a tranquilidade de confiar em nós e no outro que nos acompanhar, e no nosso próprio discernimento ao escolher as prioridades. Esteja sozinha ou com companhia, o voo da ave experiente é mais lento, cuidadoso, e como um entardecer de outono, não leva ao brilho excessivo do sol de verão no dia seguinte. Após o outono, é o inverno que chega e a ave acompanhada por sua escolhida, fará seu ninho preocupada em resguardarem-se, para se conhecerem, em silêncio unirem seus corações e planos de voo para a próxima estação, se ela vier. Na intimidade em que serão obrigadas a viver neste período, solidificarão confiança, planos e sonhos, acumularão energia, se farão fortes e construirão juntos, o futuro, certas de não desperdiçarem a oportunidade de um novo renascer como Fênix, das brasas e cinzas do outono.
Por isto, o outono,apesar de triste, traz um convite - a oportunidade de se construir nova vida a ser gerada em segredo, nas entranhas do inverno. E mesmo que o verão não chegue nas formas deste mundo, para estas aves que assim se unirem em intimidade verdadeira pelo amor, este amor as preservará e nele, viverão.... E serão eternos, pois só o amor sobrevive a tudo o mais... e diante do amor, tudo o mais se torna grosseiro.
Beijos a todos e Feliz Páscoa!
Foto e texto: Vera Alvarenga