Mostrando postagens com marcador aconchego. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador aconchego. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Quando quero me aconchegar...

  Tenho uma característica, não sei se indica um ponto fraco ou se é apenas natural, algo que faz parte de mim...
  Tem dias em que tudo está bem e então, a calma em mim se faz, e me sinto assim, como um inseto que procura mel.
 Então, me sinto atraída por você.
 E como a abelha que vai em busca do néctar e se deixa envolver pelo abraço das pétalas, me dá vontade de me aconchegar.
 É uma característica de minha natureza, que me faz pensar em você, não por estar me sentindo triste ou só, mas por uma docilidade que toma conta de mim.
 Isto me lembra uma vez que vi este casal de leões.
Tranquilos, aconchegados em seu momento de relaxamento, a fêmea com a cabeça apoiada nele, que dormia.
  Ela só não pode relaxar também porque uma porção de garotos de uma escola, intrusos como eu, se acercaram de seu momento de docilidade.

 Às vezes, eu me sinto assim, como a natureza que quer descansar em paz e em pares...


Como é bom quando nos sentimos assim, e podemos nos entregar a estes momentos de
preguiça, de calma, de aconchego, de carinho,
de paz, de ternura...

Que nos adoça a alma, acalma, repõe energias,
nos equilibra, nos flexibiliza...

Como seria bom que nada impedisse o desejo de ainda sermos naturais, como as abelhas que naturalmente procuram e encontram o néctar,
no abraço das flores...




Texto e fotos: Vera Alvarenga

sexta-feira, 9 de julho de 2010

-"Mantendo os pés aconchegados, quando na cama.."


Quando um casal se separa,cada um vai para lados opostos, separam-se as camas, o banho de imersão, os gestos e muito mais. 
  O frio congela a alma e nos deixa na inércia, sem forças para reagir diante do que achamos importante mudar, ou mesmo diante do afastamento do outro! 
   Mas isto acontece também com tantos casais que já se separam, na própria cama, a todo momento e deixam entre si, um enorme espaço vazio, a cada desentendimento!
  Quando casei, adotei uma brincadeirinha: "Podemos discutir,ficar aborrecidos, sei lá, mas, ao deitar, pelo menos os pés precisam estar juntinhos, tá bem?" Era engraçado, porque levamos mesmo à sério e isto é o que me pôs tudo a perder...( ou a ganhar ?)! Aliás, recomendava a todos os casais, recém casados...Nada de se acostumar a dormir brigados, totalmente separados, sem nenhum traço de união; podemos não gostar das "atitudes" do outro, mas só não gostaremos do outro, se estas atitudes minarem todo o nosso gostar. Afinal por que estamos juntos ? se não for para, pelo menos ter um aconchego, um cobertor de orelha, um carinho que signifique que podemos ter ternura e esperança ainda? Quando nem os pés quisermos encostar...aí a coisa tá feia mesmo! Acho que o ser humano não gosta do frio e árido(pelo menos eu,não!)."No meu caso" por manter a brincadeirinha dos pés aconchegados (que tem outros significados também) sempre houve uma "desculpa" para no final, dormirmos alguns minutos( o suficiente para não atrapalhar o relaxar livre e individual) abraçados. Se não fôra isto, não estaríamos fazendo 38 anos de casados, apesar de tantas diferenças! Foi o post da Maria, que me inspirou a escrever este comentário. 
   Às vezes, me pergunto se isto era sinal de alguma "fraqueza" minha. Psicologistas diriam talvez que sim, que usamos só a atração sexual ou sensual, para nos mantermos juntos.E se fosse este o elo de união? E daí? Sim, um dia acaba e sobrará o que? então precisaríamos de maior intimidade e amizade verdadeira, com mais coisas em comum. Verdade, também. Mas não creio que tudo fosse apenas sexo! Era ternura, aconchego, confiança em mostrar-se despido de qualquer escudo. E eu acho isto fundamental, para o casal começar um novo dia, com esperança e sem rancor. À noite, somos quase "perfeitos", um para o outro; ele está presente, abraça ou é abraçado, e dorme feito menino. Brinquei que esta brincadeira "me pôs a perder" porque, mesmo em fases em que, com a luz do sol, as diferenças e vazios são gritantemente  mostrados, a ternura do aconchego,à noite, me prende, enternece o coração......rsrs.... talvez as psicologias de revistas tenham razão, e eu tenha vendido meu coração...o meu coração que é de filhote de urso, não só beija-flor!
   Ternura na intimidade,foi uma armadilha que armei para mim mesma!! (hehehe...) E o pior é que recomendo! Com total convicção : (pra mim).. na cama é lugar de perdoar-se, aconchegar, recarregar de energia ou ternura, para enfrentar o novo dia no mundo, no dia seguinte!A noite é uma pequena morte; a manhã seguinte, um renascer! Eis aí, minha covardia, e minha prisão: detesto noites de frio e cama vazia! Por isto, ainda estou aqui e ainda não morro... de frio! (embora meu coração esteja a me fazer questionamentos, agora que sou mais madura e a sensualidade seja mais minha, algo que se inspira em gestos coerentes, e sente falta de mais coisas em comum).
O link do post que me inspirou :
texto: Vera Alvarenga
foto: retirada da internet - Pode ter direitos autorais.

Clic para compartilhar com...

Compartilhe, mas mantenha minha autoria, não modifique,não uso comercial

 
BlogBlogs.Com.Br
diHITT - Notícias