E um belo dia, seguindo o roteiro que fiz, depois do nosso café da manhã tranquilo, fomos à visita ao Palácio Nacional de Queluz.
Fomos de trem a partir da Estação do Rossio.
Pena que não tive a oportunidade de tirar uma foto desta estação à noite...fica para a próxima!
São apenas 15 a 20 minutos até Queluz e após uma caminhada, chegamos ao Palácio.
Tem a praçinha em frente ao prédio principal...com a estátua da rainha Maria I.
Uma parte, que parece uma igreja, e foi transformada em pousada...
E então vem o Palácio, o prédio principal, cuja visão de entrada não mostra o luxo que vamos encontrar lá dentro! Estava com serviço de manutenção por fora por isso não tirei fotos.
Uma parte dele estava fechada para visitação, mas o que pudemos ver mostrava um pouco de seu antigo esplendor, do tempo em que Pedro III e Maria I davam suas festas no verão.
Depois que a rainha Maria I foi declarada "louca", D. João VI foi declarado príncipe regente (1792).
Em 1807 , quando Napoleão invadiu Portugal, a corte foi transferida para o Brasil, e mesmo tendo sido saqueado nesta ocasião, podemos ver ainda hoje, o quanto foi maravilhoso!
Em 1821, a corte retorna à Portugal, e D.Pedro (o IV de Portugal), filho de D.João VI, ficou no Brasil como regente.
Em 1822 D. Pedro proclama a independência do Brasil como Imperador Pedro I.
o "nosso" Pedro I, foi declarado rei de Portugal, mas abdicou em favor de sua filha Maria II, e permaneceu no Brasil.
Em 1828 o tio de Maria II foi aclamado rei de Portugal.
Em 1831, Pedro I, abdicou o Império do Brasil em favor de seu filho Pedro II e retornou a Portugal para lutar para que sua filha retomasse o trono. Pouco tempo depois aconteceu mas D.Pedro morreu de tuberculose 1834, no "Quarto Dom Quixote" do Palácio.
Então, o "nosso" Pedro I ( Pedro IV em Portugal) viveu sua infância e morreu neste palácio.
Adoro as marcas que o tempo faz nas coisas..
E a gente olha as coisas e, sob certos ângulos, vê mais do que a própria coisa em si...
E adoro janelas, e água, e vidros, e tudo o que pode refletir a luz e imagens, sobrepondo-as...
Isto me faz sentir, mais do que pensar,no que há além das aparências, nos mistérios e na importância da luz!
fotos e texto: vera alvarenga