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segunda-feira, 6 de julho de 2015

Castelo de São Jorge - Lisboa

No séc. XI, numa zona de difícil acesso e no topo da colina, foi construído o "Castelo de São Jorge".
Não teve como primeira função ser a principal residência real, mas sim, abrigar a guarnição militar e, em caso de cerco dos inimigos, também a elite que vivia na cidadela. É uma fortificação que podemos visitar em Lisboa, sem esperar ver sinais do luxo dos Castelos ou Palácios que serviram de residência, nem salões de baile ou de Espelhos. Quem visitar o Castelo, andará por suas muralhas e ruínas, verá vestígios arqueológicos de sua história e uma belíssima vista da cidade. E se tiver tempo, poderá parar num lugar mais romântico e divagar um pouquinho. Vale muito a pena a visita!
Por falar nisto, apesar do desconto que tínhamos devido ao fato de eu haver comprado com antecedência o Lisboa Card, meu marido não quis pagar para a visita e então preferiu ficar sentado na mureta da entrada, aproveitando para evitar cansar-se...rsrs... enquanto me esperava.... Deste modo, com a preocupação de não deixá-lo a esperar demasiado tempo, evidentemente tive de caminhar muito mais depressa do que gostaria e isto me cansou mais do que eu pretendia! Mesmo assim, acelerei os zoons e olhares, e pude tirar fotos que me agradaram e me ajudarão a relembrar. ( clic nas fotos para ampliar).
Sei que nos cansamos muito com as caminhadas que fazemos quando vamos em viagens de turismo, mas acredito piamente que, embora não possamos "perder tempo" é possível conciliar a vontade de ver tantas "novas" coisas com a necessidade de descansar "de quando em quando", pois se o cansaço vem, o bom humor não resiste. Vale mesmo a pena, se conseguirmos isto! Manter o bom humor e a disposição é questão importante, se quisermos nos presentear com uma viagem mais proveitosa, divertida e, ao mesmo tempo, cuidarmos de nosso bem estar. Afinal, prazer, disponibilidade e bom humor estão sempre de mãos dadas!

  - "Se eu soubesse... ah, se eu soubesse que esta maravilhosa viagem, oportunidade ímpar, num piscar de olhos viraria lembrança...kkk... eu teria andado um pouco mais devagar", diriam alguns.
   Não posso dizer isto. Gostaria de ter sentado mais vezes sim, para observar a vista ou as pessoas, ou para tomar um café sem tanta pressa, na mesinha de tantas calçadas nas deliciosas cidades em que estivemos, contudo, no meu caso, não tinha sempre esta opção. Gostaria de não ouvir tanto resmungo ou descaso nos meus ouvidos, ou repetidas vezes a mesma frase: - " Tudo é sempre igual em todo lugar! Não vou pagar pra ver ( ou fazer) isto!"
 
Algumas vezes isto me desanimava, e no inicio da viagem me stressei, me aborreci uma vez seriamente, confesso! Afinal eu também acho que não precisamos pagar pra ver tudo o que é considerado uma atração turística, que é chatíssimo entrar em todos os museus e por isto fiz algumas escolhas, para um roteiro agradável. Coloquei nele, algo que para nós dois é fundamental : parques e jardins onde podíamos ver natureza, água, pássaros. Tive, é claro, de adaptar ou modificar algumas coisas no roteiro.  


No entanto, conforme a viagem foi acontecendo, ou a cada vez que meu marido entrava num lugar que eu dizia já estar pago e saía dizendo que gostou muito,logo me lembrava que se não fosse também por ele ter aceito fazer-me companhia, eu não teria tido coragem de ter programado e feito tudo o que fiz. Eu simplesmente não estaria lá!   Minha opção então foi aceitar o fato de que cada um faz o que pode fazer. Ver um pouco mais, mesmo que em menos tempo e manter o meu bom humor porque a felicidade de estar lá era grande demais - isto foi a minha opção. Era o que eu podia fazer.

 E não desistir...mais uma vez, não desistir de tentar mostrar ao outro ( o que me dava a mesma chance de exercitar) que era legal tentar abrir a mente, o olhar e o coração para ver o que há de bom e agradável no que é diferente daquilo que estamos acostumados.
Ah não! Não podemos achar que tudo no mundo é igual ao que a gente conhece! Há tantas diferentes formas de mostrar semelhantes emoções. O ser humano tem tantas formas de expressar-se, mesmo que como humanos tenhamos tantas semelhanças.



Depois, à noite, tomar um remedinho para dor e dormir para acordar "nova em folha", no dia seguinte! ( aliás, até hoje não consigo entender bem este jeito de dizer: " pronta pra outra!"...rs.....)
   Esta viagem foi uma grande experiência em muitos sentidos. Cada um de nós, tenho certeza, mudou um pouco, aprendeu algo sobre si mesmo. Meu marido, inclusive, comenta hoje várias vezes que gostaria de poder fazer outras viagens, mesmo que pequenas e mais curtas... e desconfio que, se tivermos chance, se fizermos opções para economizar e priorizar a realização deste desejo, ele estará mais disposto para aproveitar e descobrir detalhes que antes passariam desapercebidos.

Cada um de nós, continuará tendo suas preferências, mas a "disposição" talvez mude. Algo sempre muda depois de uma grande viagem. Nem que seja apenas o olhar com o qual vemos nosso pequeno mundo imediatamente ao nosso redor.............

Então vamos a mais fotos aqui e no próximo post.( dá uma saudade...rsrs...)
















texto e fotos: Vera Alvarenga

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