Ela teve medo de escrever. De voltar a escrever. Fazia tempo que estava assim como numa mar calmo, sem ondas, sem marés nem tempestades. Entretanto ela sabia que lá no profundo do mar ou do lago, fosse o que fosse, havia vida e luz. Todo mundo sabe.
Ela teve medo de voltar a escrever, porque as palavras quando começavam a vir não conseguiam esconder a vida. Podiam disfarçar, brincar de esconder, não dizer tudo que havia pra se dizer, porque afinal, há coisas que não são mesmo para serem ditas. São como o suave e íntimo perfume de cada um. Não dá para descrever. São como o cheiro de certas coisas, como o abraço no qual a gente se deixa envolver. Certas coisas são para serem compartilhadas naquele abraço que de terno, de repente passa a ser mais envolvente, e forte e vivo e audaz... e por fim passa a ser tudo e a única coisa... e como a única coisa de fato que pode nos dissolver... Assim pensava ela, enquanto sentia aquele medo de escrever.
- Nossa! pensei que estivesse tudo acomodado, morto e enterrado!
Porque escrever era sentir, era saber-se viva, era reviver emoções que surpreendentemente mexiam até com seu estômago, sem falar, em certos casos, com uma saudade funda. Porque escrever era conversar consigo mesma. E ela não mentia pra si.
- Existe isto de saudade funda? ela pensou...
Estava lá um sentimento ainda, que ela não sabia como,e nem queria mais ter de explicar, mas era saudade profunda...sim profunda. Era uma vontade de ter sido algo, qualquer coisa, melhor do que aquilo que nunca foi. E o que nunca foi, não poderia ter força! Contudo, era forte o que ela sentia quando cometia o deslize de sentir-se viva e deixar as palavras saírem alvoroçadas, como a vida mesmo o é. Mesmo que ela não escrevesse, a mente já as tinha escrito, plasmado no ar... Estavam lá, soltas no ar e agora, tinham peso.
As águas daquele lago tranquilo se ondulavam neste momento, balançavam o barco atracado na beirada. Coloriam a cena com tons fortes.
- Quem foi que jogou uma pedra aqui?
Bem feito! Quem mandou ela voltar a escrever....
Ela teve medo de voltar a escrever, porque as palavras quando começavam a vir não conseguiam esconder a vida. Podiam disfarçar, brincar de esconder, não dizer tudo que havia pra se dizer, porque afinal, há coisas que não são mesmo para serem ditas. São como o suave e íntimo perfume de cada um. Não dá para descrever. São como o cheiro de certas coisas, como o abraço no qual a gente se deixa envolver. Certas coisas são para serem compartilhadas naquele abraço que de terno, de repente passa a ser mais envolvente, e forte e vivo e audaz... e por fim passa a ser tudo e a única coisa... e como a única coisa de fato que pode nos dissolver... Assim pensava ela, enquanto sentia aquele medo de escrever.
- Nossa! pensei que estivesse tudo acomodado, morto e enterrado!
Porque escrever era sentir, era saber-se viva, era reviver emoções que surpreendentemente mexiam até com seu estômago, sem falar, em certos casos, com uma saudade funda. Porque escrever era conversar consigo mesma. E ela não mentia pra si.
- Existe isto de saudade funda? ela pensou...
Estava lá um sentimento ainda, que ela não sabia como,e nem queria mais ter de explicar, mas era saudade profunda...sim profunda. Era uma vontade de ter sido algo, qualquer coisa, melhor do que aquilo que nunca foi. E o que nunca foi, não poderia ter força! Contudo, era forte o que ela sentia quando cometia o deslize de sentir-se viva e deixar as palavras saírem alvoroçadas, como a vida mesmo o é. Mesmo que ela não escrevesse, a mente já as tinha escrito, plasmado no ar... Estavam lá, soltas no ar e agora, tinham peso.
As águas daquele lago tranquilo se ondulavam neste momento, balançavam o barco atracado na beirada. Coloriam a cena com tons fortes.
- Quem foi que jogou uma pedra aqui?
Bem feito! Quem mandou ela voltar a escrever....
Vera,
ResponderExcluirestava com saudades de ler seus maravilhosos textos!
bjs
Olá Sissy! Obrigada. Sou como uma lagarta que gosta de virar casulo mas então...de repente...kkk... desejo-te asas, sempre em teus textos, lindos sim, em tuas poesias, lindas também e em tua vida. Beijos.
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