Há o tempo da paixão
e o da delicadeza...
Sob suas águas mornas e calmas,
ainda que aceitasse com ternura
os frios desígnios da natureza
com suas asas de candura,
sob a luz, escondida correnteza
corria nela ainda livre, emoção
que pelo corpo se entranharia
feito pulsante artéria principal,
levando o desejo de vida
e cor, ao que então não morreria.
Assim, como era natural
a quem conhecera o verbo amar,
finalmente permitiu-se sonhar
que num doce e envolvente abraço
ao amor se entregariam.
E o que pele, corpo e alma sabiam,
demorou-se ela a compreender :
- mesmo seu delicado sentimento
jamais se poderia opor
ao que é da natureza do amor,
ao soberano desejo de pertencer.
Foto e poema: Vera Alvarenga
Vídeo you tube
e o da delicadeza...
Sob suas águas mornas e calmas,
ainda que aceitasse com ternura
os frios desígnios da natureza
com suas asas de candura,
sob a luz, escondida correnteza
corria nela ainda livre, emoção
que pelo corpo se entranharia
feito pulsante artéria principal,
levando o desejo de vida
e cor, ao que então não morreria.
Assim, como era natural
a quem conhecera o verbo amar,
finalmente permitiu-se sonhar
que num doce e envolvente abraço
ao amor se entregariam.
E o que pele, corpo e alma sabiam,
demorou-se ela a compreender :
- mesmo seu delicado sentimento
jamais se poderia opor
ao que é da natureza do amor,
ao soberano desejo de pertencer.
Foto e poema: Vera Alvarenga
Vídeo you tube
Vera, amiga com alma adocicada,
ResponderExcluirHummmm fiquei com vontade de receber um abraço do namorado... as vezes a troca de delicadeza diz tanto como muitas palavras.
BEIJOS
Ah, é verdade, dá mesmo esta vontade.
ResponderExcluirBeijos Sissy e boa semana!