Alguns sonhos a gente sonha sozinho.
Como o abraço que braços estendidos não conseguiram alcançar, como o grito no deserto que não teve eco, como linhas paralelas que nunca puderam se encontrar.
Às vezes são sonhos tão bons que a gente deixa ali, ou são eles que ficam colados no peito, como o reflexo no lago... uma imagem mais bonita de nós mesmos que um dia quisemos resgatar.
Porque então, teria sido possível um recomeço de uma vida onde liberdade seria poder amar e ser o que se quer ser, sem motivo para desconfiar. Como poder dançar sobre o fogo sem se queimar, quando aquele que nos ateia fogo é o que também renasce de cinzas.
No início dói como ferida que demora cicatrizar. Com um certo heroísmo despretensioso, não nos deixamos anestesiar.
Depois de um tempo a gente deixa vir à tona, como lembrança nostálgica de uma bonita visão numa manhã azul de verão...
Foto e texto: Vera Alvarenga
Como o abraço que braços estendidos não conseguiram alcançar, como o grito no deserto que não teve eco, como linhas paralelas que nunca puderam se encontrar.
Às vezes são sonhos tão bons que a gente deixa ali, ou são eles que ficam colados no peito, como o reflexo no lago... uma imagem mais bonita de nós mesmos que um dia quisemos resgatar.
Porque então, teria sido possível um recomeço de uma vida onde liberdade seria poder amar e ser o que se quer ser, sem motivo para desconfiar. Como poder dançar sobre o fogo sem se queimar, quando aquele que nos ateia fogo é o que também renasce de cinzas.
No início dói como ferida que demora cicatrizar. Com um certo heroísmo despretensioso, não nos deixamos anestesiar.
Depois de um tempo a gente deixa vir à tona, como lembrança nostálgica de uma bonita visão numa manhã azul de verão...
Foto e texto: Vera Alvarenga