sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Quando não sentirei mais este amor me tocar?

Você!
Você nunca sente saudades?
Nunca sentiu saudades de algo que vislumbrou, e era tudo o que jamais antes pensou que lhe faria tanta falta?
Nunca olhou naquele lago e de repente viu refletido nele tantas coisas que agora, pareciam  sem sentido, diante do que estava a um passo de o tocar?
 Aquilo que você jamais pensou precisar, pois que tudo você acreditava ter e amar, e nada mais queria de sua vida, porque você era uma pessoa doce e simples e pouco era o que precisava para viver...aquilo que você experimentou sentir tão intensamente, mesmo sem compreender como antes estivera escondido. Aquela ausência do que podia ser, nunca o assombrou?
 Não sei que coisa em mim me faz pensar assim! Que tudo o que parece intocável, na verdade está a um palmo de nosso alcance uma vez que tenhamos consciência de onde está. Bastaria estender os braços e o tocar...tomar para si ao mesmo tempo em que todo milagre estaria, finalmente em se dar, inteira e simplesmente, ao verdadeiro amor maior, pelo qual, todos nós ansiamos....
   Ah! que pena...mas não é tão simples assim....

foto/texto:vera alvarenga

terça-feira, 13 de outubro de 2015

As vezes te levo,em pensamento, para sentar ali comigo e não pensar em nada sério...


 Houve um tempo em que o mundo estava repleto de coisas para fazer para as pessoas que eu amava ou dependiam de mim de alguma forma. Depois, mesmo quando havia apenas eu e só mais uma pessoa, meu mundo ainda era povoado por idéias, projetos, trabalho a realizar, caminhos por percorrer, desafios para vencer. Meu mundo. Engraçado dizer isto, uma vez que era meu coração que estava preenchido, tanto de planos como de crenças.E o coração, como tudo o mais, tem seu ritmo, com movimentos que se complementam e se nutrem.
  Todo mundo conhece aquele enfeite que costumamos comprar nas lojas de suvenirs - uma bola de vidro com uma casinha dentro e flocos de neve. A gente vira, balança, e então, ao colocar aquele bibelô no lugar, a neve cai. Um dia, alguém de fora do meu mundo veio e, não sei como fez, mas o caso é que meu mundo que então já me parecia vazio de tantas idéias que antes o povoaram, ficou, de repente, de pernas para o ar. Eu olhava para ele e as coisas não eram como antes. E me sentia insegura como uma criança. A criança que não morre jamais e está dentro de nós, tinha parado de sorrir. Me senti muito mais velha.
   Quase todo mundo deve saber como é sentir o vazio dentro de si quando a parte criança que somos, cheia de fé e milhões de idéias, não pode mais crer no que vê ao redor. Ou quando envelhecemos tanto que ficamos cansados.
   Foi quando eu o vi e percebi que a luz podia vir de fora daquela bola de vidro.
   Um noite, quando estava assustada e triste, desnorteada mesmo, eu o levei comigo para a cama. Ele estava comigo em pensamento, antes que eu conseguisse pegar no sono. Então, não me senti só. Assim, repeti este truque outras vezes, e a magia se fazia. Eu sorria novamente. Porque depois das batalhas normais da vida, obrigações cumpridas, desafios encarados, tanto trabalho realizado e algum prazer, quando os cabelos teimam em ficar prateados, a gente pensa que é chegada a hora de fazer algo "gostoso", de finalmente usar nosso tempo para criarmos mais momentos de prazer. E quando falta-nos a alegria e o prazer de certas coisas simples que deveriam estar a um palmo de serem alcançadas, é preciso sermos criativos. Do contrário, por que iríamos desejar viver por mais tempo? O significado estaria em parte perdido! É fundamental envelhecermos com um pouco de alegria e o prazer que possa vir de nossa própria vida pessoal, não apenas pela realização dos que amamos. E não que isto não nos seja importante! Seria, contudo, uma sorte, uma benção, alcançarmos algum prazer próprio, colheita de nosso quintal! A felicidade nos permite conhecer e sentir o tempo a um ritmo novo. O ser humano vai geralmente em direção do sentir-se bem, confortável ou feliz.Mais que isto, alguns de nós queremos poder AMAR, nos doar, oferecer de nós ao outro, o melhor. E, ser amado faz com que o que temos de potencial venha para a flor da terra, e se desenvolva e dê frutos, como acontece com o pé de fruta em terra ricamente adubada. O ser humano tem uma mente criativa e a capacidade de reagir em busca de alguma felicidade. Alguns mais que outros. Tudo para evitar sentir-se como algo inerte, embolorando com o tempo, enquanto este mesmo tempo o desfaz. Pelo menos tenta reagir para minimizar o que lhe causa mal. Então ele inventa, cria, imagina...
   Imaginava-me deitada em seu ombro,ou em sua barriga macia, sentindo sua respiração e com bom humor conversávamos. Ah! como é fundamental o bom humor com a vida! Ríamos, embora fosse possível chorar, se assim quiséssemos, pois que confiaríamos plenamente em nós, como os amigos verdadeiros podem confiar um no outro. Fazíamos planos. Imaginei que tudo seria apenas uma questão de tempo porque as coisas se encaixam e tomam naturalmente seu lugar,como acontece com os flocos de neve daquela bibelô de vidro, mesmo depois de o balançarem. Imaginei tudo.
   Um dia percebi que a imaginação tem asas imensas e voa por alturas que não podemos alcançar.
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   Olho para meu mundo. Continuo a (tenho capacidade ainda para) ver os raios de sol por entre os últimos flocos de neve. Embora envelheça dia após dia, acho que sempre os verei brilhar ou refletir até nas gotas de orvalho ou chuva! É meu jeito. Às vezes, no entanto, sou como aquela adolescente solitária, que raramente encontra um lugar onde, em companhia de um semelhante,sinta-se realmente em casa. Mas como ela, consigo ficar bem no meu próprio canto. Nem sempre coloco as mãos na massa ou a cara na terra. Por vezes, observo a certa distância o mundo em que vivo, e penso que isto me satisfaz. Outras vezes me aborreço, mergulho inteira no sentir, reajo e fico brava, e me sinto forte e corajosa embora não veja nisto nenhuma vantagem. Gosto dos meus momentos de estar só, o que é diferente da solidão que me toca por mais vezes do que gostaria.
   Então, quando isto me incomoda, fecho os olhos e me permito levar-te comigo pra cama, ou para uma mesinha na calçada onde bebemos alguma coisa e rimos um pouco. Sempre imagino encontrarmos alguma graça no mundo ou em viver nele, pois somente conviver com o reclamar ou criticar me asfixia. Ah! é claro que o mundo não é um mar de rosa e tanta coisa está errada! Com certeza, contudo, há ainda muitas coisas simples e boas que podem nos comover. E seria maravilhoso poder compartilhá-las com alguém que quisesse estar ao nosso lado e se dispusesse também a reconhecer estes pequenos milagres ou perceber que pode ser parte ativa na criação deles.
   Respiro fundo. Nesta cena que imagino posso respirar todo o ar puro que cabe em meu peito lentamente, e relaxar ao exalá-lo. Sem pressa, fazemos planos sobre coisas sem importância ou sentimos pena daqueles que não conseguem perceber o quanto da vida desperdiçam com seu desejo de tudo controlar. Nós dois já sabemos que não podemos controlar as coisas do mundo, mas podemos tentar decidir, sempre que possível, o que vamos fazer do tempo que nos resta....  

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Torre Eiffel - Paris

 Penso que Paris é uma destas cidades em que é maravilhoso podermos estar em boa companhia.

 Porque Paris tem alguns lugares que podemos visitar, mesinhas em cafés nas calçadas onde podemos sentar por alguns momentos e conversar ou observar as pessoas passarem, e lugares onde temos de ir à noite... só para ver as luzes! E é claro, em boa companhia podemos fazer tudo isto, acima de tudo, com bom humor.    Bom é fazermos o que quer que seja, tendo a certeza de que é preciso saborear o momento como uma coisa boa, diferente, não igual a rotina de nosso dia a dia.
 Como turistas, viajar para tão longe e para uma cidade como Paris, é claro que não é para a gente ficar pensando que "tudo é igual aqui como em todo lugar!"

Ah não! mas não é mesmo!
Se um dia não é igual ao outro! Se mesmo quando queremos repetir uma vivência agradável não conseguimos vivê-la de maneira igual ainda que estejamos no mesmo local... imagine estar viajando por diferentes cidades em diferentes países, com diferentes culturas... as experiências são, de fato, únicas.

   Vi a Torre Eiffel em 3 dias diferentes, enquanto estive em Paris. No primeiro dia, estava sol, e eu a vi quando num passeio no Bateaux Mouche. Este foi um passeio maravilhoso proporcionado por um casal de amigos franceses - Christine e Allan.
   Eu estava agoniada porque queria conversar mais com Christine, contar sobre nosso país e falar a respeito do que estava achando daquela cidade - Paris. Queria dizer com palavras, da minha gratidão por estar sendo tão bem recebida por eles, mas meu francês é nulo. Serve-me apenas para compreender o básico do que me dizem.
 

No entanto, eu e Christine nos vimos mais de uma vez, e nos demos muito bem. Surpreendente! Parece que nos compreendíamos ou pelo menos, soubemos demonstrar, uma para a outra, carinho e alegria por estarmos juntas. Mas confesso que faltaram as palavras. Ainda hoje faltam. Gostaria de conversar mais com ela... em francês...Senti saudades dela hoje. Senti saudades também de Paris.
 

   Bem, mas como eu dizia, vi a Torre Eiffel de vários ângulos. Sentados num banco sob as árvores aos pés dela, fizemos um pic nic.
  Neste dia, às vezes garoava e não chegamos a ir até lá em cima. Faltou coragem para enfrentar uma pequena fila e o vento frio.
  Estávamos cansados, pois a gente sempre anda bastante em Paris. Contentamo-nos em descansar ali, sentados em um banco ao lado de um pequeno lago.

  Se um dia eu voltar à Paris, terei algumas coisas para fazer com mais tempo. Coisas que não fiz, como visitar dois jardins muito bonitos, sentar num café com calma e ver a Torre Eiffel à noite, toda iluminada.
   Quando a gente está num país estranho, e não sabe comunicar-se na língua do local, é natural que fiquemos receosos de ficar na rua perambulando à noite. É também um pouco perigoso.
   De qualquer modo, aproveitei da viagem o que foi possível !
 Foi, de fato, uma viagem inesquecível!



terça-feira, 22 de setembro de 2015

A distância...

   
Existe uma distância das coisas, entre nós e as pessoas também. Podemos estar há anos ao lado de alguém e, de repente, só de repente notar que os olhos dele não buscam mais o nosso olhar. Que a busca foi substituída pela indiferença dos que sabiam que sempre esteve à mão, o que queriam encontrar.
    Pode ser que há algum tempo soubéssemos do que acabamos de descobrir mas não queríamos nunca desvendar. E mesmo ainda acontece que não levantamos todos os véus, porque o ser humano tem mania de insistir, que o que cismamos ou quase vemos não é mais do que bobagens, enganos, uma ilusão fruto de sinais mal interpretados. O ser humano tem mania de dizer que ama, sem amar. Quem sabe até inventamos esta intuição que temos! Quem sabe nada vemos! Pode ser, não sei. E por isto, o tempo passa.
   Talvez esta intuição sentida como sinal de que as coisas não vão bem, seja a cada vez, oportunidade de renovar gestos, olhar, sentimentos. Contudo, há os que jamais se darão conta, a não ser quando tiverem causado um mal que nem suspeitavam, quando tiverem plantado uma tristeza que marcará para sempre o olhar do outro, quando estiverem catando as cinzas frias do amor que antes, ardia.
   Quem mudaria uma vida inteira por um simples sinal? Que louca seria aquela que jogaria fora tantas lembranças, tanta história, tantos momentos de viver bem, por pequenos sinais, ainda que a certa altura da vida se repitam mais constantemente? Bem na altura da vida em que as pessoas precisariam ficar mais próximas, em que o prazer de viver e compartilhar as amenidades e insignificâncias seria finalmente possível?! E talvez fosse chegado o tempo de se alcançar a tal felicidade, a dos pequenos momentos, das pequeninas e deliciosas coisas que estariam bem ao alcance da nossa mão, de tão próximos.
   Talvez uma louca que fosse amada, que conhecesse também de repente, um amor cheio de olhares, imperfeito mas refletido de fato e simplesmente em gestos e palavras amenas, pudesse mudar um pouco o mundo. Duas pessoas que decidem viver o seu amor, um pelo outro, é assim que se vive um amor, seriam como uma pedrinha ao tocar o lago inerte e espelhado. E só assim ela poderia saber que felicidade não era aquele pouco encontrado até então, ao longo do caminho. Que não se tratava apenas de um ideal inatingível. Quem disse que não podemos nos decidir a nos comprometer com o amor? Quem disse que amar é impossível???!!
   Acontece que há, muitas vezes, uma distancia que nos separa de tocar a face de um sonho, aquela infinita distância que sozinhas não podemos percorrer, e que cria um abismo intransponível, um desejo insaciável, um oceano de silêncio que ensurdece e adormece os sentidos. Muitas vezes é impossível construirmos uma ponte.Talvez por isto, fiquemos meio cegos ao envelhecer ou busquemos tantos de nós, nos amigos ou na esquina, a alegria que perdemos em algum canto da casa.
   Quem ama e é amado não é perfeito e nem precisa, porque jamais deixa de ver toda a beleza que seu olhar encontra. Quem ama nem por isto tem a vida mais facilitada, mas ri mais vezes e ainda se encanta, apesar de tudo.
   Para consolo de muitos, o amor que sentimos, aquele que experimentamos dentro do nosso mais íntimo ser, esta capacidade de amarmos verdadeiramente, este sentimento que nos pertence, está estreitamente ligado a nós. Este amor nos faz nostálgicos, é verdade, como se lembrássemos de que já foi possível. Nos faz tristes também, por certo. Bastaria, algumas vezes, um outro sinal. Um sinal que diminuísse as distâncias, um gesto de carinho e verdadeira amizade, para que este sentimento se transformasse em alegria e transbordasse, o que muitas vezes nos bastaria, nos daria forças para atravessar as distâncias e suportar as tempestades quando estamos solitários em alto mar....
    

domingo, 20 de setembro de 2015

Asas partidas!


         
            Se Deus não queria que voássemos
                   por que então me deu asas?
               Pois eu as tenho, tenho sim!
                         E a prova é que
de tanto voar em busca daquele raio de sol e
do tesouro lá no final do arco-iris de meu sonho,
há pouco tempo tive, para surpresa minha,
o diagnóstico que explicava toda a minha dor,
          e tudo o que tirava o meu sono:
       - Ruptura parcial nos dois ombros -
que, em linguagem mais simples é o mesmo que me dizer :
- Voaste tão incansavelmente contra o vento, e sempre tão alto,
                     que suas asas partiram-se!
      Então foi a fisioterapia e algumas agulhadinhas que
    milagrosamente me permitiram recuperar movimentos,
               dormir de novo e quase sem dor
         ( será que anestesiaram minha mente?)
      Agora também meu desejo adormece,
mas continuo a fortalecer-me, conselho mesmo do tal doutor...
E fico por vezes cismando, se o melhor de todos os remédios
não seria, para cada um de nós, poder de novo voar,
            até encontrar, um pouco mais de amor.....

foto e poema: vera alvarenga

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Os pirilampos da alma....


Dora conversou com ele, como se ele estivesse lá. Conversava consigo mesma...
- Então, o que eu amei em você? A possibilidade!
- A possibilidade de sentir alegria. Não só a alegria daqueles rápidos encontros, mas de muito mais! A alegria de brincar com seu corpo, de sentir que suas mãos brincavam com o meu. A alegria do encontrar você, tantas vezes quantas fossem necessárias para matar as saudades de cada breve ausência. Porque amor é encontrar-se, muitas vezes, em alegria vivida de diferentes maneiras. E é também a fidelidade, a cada ausência, com a esperança do reencontro, como escreveu Rubem Alves.
- E eu concordo com ele. O amor " é evento de graça"... "e quando ele volta, a alegria volta com ele."

   Ela sempre soubera. Intuíra, que apesar de tanto prazer, era preciso cultivar as alegrias dos encontros, ou o amor se tornaria abatido e triste. Ah! como sabia disto! E assim, foi por isto que ela o amou. Porque era fiel ao sentimento de amor, e dele necessitava como do ar que se respira.
   E ali, no começo da noite, ela encontrava-se com sua alma e refletia... O amor apenas da convivência nas dificuldades e nos momentos de prazer que o sexo traz, acaba por ficar triste, constatou. É preciso a alegria sincera em cada reencontro. O amor precisa contentar-se com os encontros, nem que seja apenas do olhar, ou do tempo que se dedica a se ouvir o outro, do instante de se rir junto, do delicado toque num momento de cuidar, ou do impagável gesto de carinho quando o outro sofre, e ainda da gratidão por perceber a generosidade daquele que controlou em si a vontade de caçoar do outro no momento em que este mostrou sua fragilidade.
  A paz que se sente por estar com um outro desta maneira, com tal alegria por alguns momentos, é algo que faz brilhar o olhar. Mesmo depois de ter queimado o fogo da paixão, o brilho das brasas que deste modo não esfriam, basta para alegrar o que recebe este olhar. Era assim que ela sentia este amor -com toda esta possibilidade. Esperava demais? Não! Isto é apenas amor.
- Então...é isto! Foi isto que amei em você! Aconteceu. Foi este sentimento de fé absoluta de que não teria sido possível amar você sem sentirmos alegria por estarmos juntos, apesar de qualquer outra coisa.
- É claro, disse ela com seus botões, para se vivenciar o amor é preciso dois, ou não haverá jamais o encontro. Contudo, sentimento e desejo podem ser algo solitário. Pois é, preciso parar de falar sozinha.... mas afinal, estou apenas lembrando, conversando comigo mesma, refletindo como é moda hoje se dizer, e não é hábito esconder de mim mesma, evitar meus próprios sentimentos, não é? Apenas talvez um ou outro que seriam dolorosos demais. Amei você porque era um presente, luz num caminho que não tinha mais alegrias, apenas heróis de um passado glorioso de batalhas vividas e duramente vencidas. Batalhas que forjaram a resistência, perseverança, coragem, testaram o caráter, e apagaram os pirilampos da alma....
- Amei você como se pode amar um pássaro dourado que pousa em nosso jardim, à nossa janela e com o brilho de suas asas nos cega por momentos e faz o mundo exterior desaparecer na sombra. E nestes momentos voltamos nossa atenção para dentro do desejo mais antigo de nossa alma, e penetramos em nosso coração, para ver dentro dele o ouro que refletia em suas asas. Amei você porque pensei que finalmente poderia ter companhia para tocar este tesouro que tanta gente procura e tantos outros desperdiçam. Amei você mesmo quando se foi. Amei você para sempre!

sábado, 12 de setembro de 2015

Uma feliz oportunidade - visitar Sainte Chapelle

Numa manhã fria como a de hoje, ora garoando ora chovendinho, a gente saiu sem guarda-chuva, e foi andando, ora mais depressa ora se escondendo nas entradas das lojas, até chegar ao destino programado.
Hoje, com este tempo e baixa temperatura, só saí de casa uma vez para almoçar e outra, para olhar o jardim do Condomínio que estou ajudando a arrumar. Mas lá, a gente tinha de aproveitar, afinal, com garoa ou não, era Paris! Paris!
  Nosso destino era a Sainte Chapelle. Íamos andando, eu perguntando, e afinal chegamos. Quando fui verificar porque a fila não andava, nos avisaram que, apesar de ser dia de visita,excepcionalmente, não poderíamos entrar. Havia uma reunião importante acontecendo lá no Palácio da Justiça. Para entrar na igreja, temos de passar por uma porta e entrar no pátio que também dá acesso ao Palácio da Justiça. Voltamos à tarde e, decepcionados soubemos que ainda não poderíamos entrar. Contudo, no dia seguinte, lá fomos nós novamente.
Este é o Portão pelo qual saímos. Muito bonito! Atrás dele, à esquerda está Sainte Chapelle, o monumento gótico mais bonito da França. Tive esta feliz oportunidade de conhecê-la. É realmente uma Igreja belíssima, com seus grandes vitrais. As fotos teriam ficado mais bonitas com o reflexo da luz do sol por entre os vitrais coloridos, mas, não havia sol. Um dia, quem sabe, se eu ainda puder voltar à Paris, vou repetir a visita, desta vez num dia de sol.














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