segunda-feira, 20 de julho de 2015

O Palácio de Pena

Sintra é um passeio lindo demais! Pena que chegamos já na hora do almoço e tivemos pouco tempo para ver algumas coisas como, por exemplo, o jardim do Palácio da Regaleira, que é lindíssimo! Queria me mudar pra lá, pra uma casinha ali naquele quintal...rsrs....

Contudo, o Palácio de Pena conseguimos visitar num tempo bom, sem correr demais! Tomamos até um café lá! Já ao chegarmos, o colorido do Palácio me encantou. Sintra é um passeio que eu faria de novo, se tivesse oportunidade.





















domingo, 19 de julho de 2015

Onde você está?

As vezes a vida me coloca assim, frente a propostas ou idéias que me parecem querer tirar de mim, a tranquilidade do coração e a maravilhosa sensação de liberdade.
Eu sei que o Amor liberta! nos deixa ser o que acreditamos que podemos ser de melhor! O Amor constrói para os dois que se amam e respeitam, uma base sólida onde podem ancorar-se nos momentos difíceis.
Se eu o amo, quero o melhor para você e se você me ama...então estamos "feitos"!
... e quando estou então, frente a estes momentos em que me sinto assim pressionada...
...ah! a vida é assim...tem momentos complicados... então eu me pergunto:
- Onde está VOCÊ? Onde está VOCÊ,  Amor  maior, amor com quem sonhei?
E sinto saudades do sonho, do desejo, da fé em que tudo se pode realizar! Porque em presença do Amor, tudo o que não é amor mas apenas imitação ou arremedo, nos parece grosseiro.

Então eu olho através da janela, vejo as árvores e me perco no infinito do verde das folhas, e meu olhar perdido está, porque não te encontra.
- ONDE ESTÁ VOCÊ? Em quem você está? Como conhecê-Lo, se não através do outro nos braços de quem gostaria de estar?
- Quando poderei estar em sua presença e ser o melhor de mim? E deitar em teu ombro e me sentir em paz? Quando poderemos olhar para o mesmo infinito, e sentir que a tranquilidade do mundo nos pertence? Quando eu poderei me sentir livre por ser amada por Você?




música : por Jota Quest
texto: vera alvarenga

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Passeio de Lisboa a Sintra

Eu me apaixonei por Sintra!
A gente vai de Lisboa para lá, de trem.
A viagem é ótima!

Mas um dia só é pouco! Tem muitas atrações realmente, sem sombra de dúvidas, maravilhosas!
Eu gostaria de poder um dia voltar pra lá.
Claro, isto é um sonho, mas, para quem ainda vai para lá, o meu conselho é de que aproveite mesmo tudo que puder!



E, se for possível, durma por lá uma noite para no dia seguinte, continuar o passeio e ver com mais calma, o que você decidiu.

Fomos sómente por um dia, e nem saímos muito cedo, portanto, das 7 atrações possíveis, fomos apenas a 3 delas.

Na estação, você já pede o Guia "Descubra Sintra" e escolhe o ônibus que vai tomar, de acordo com o itinerário que vai fazer.




Perto da Estação há o Museu de História Natural. Não fomos lá, porque eu sabia que não daria tempo pra ver tudo e detesto fazer as coisas correndo só por fazer.
Eu tinha como prioridade o Palácio de Pena e a Quinta das Regaleiras, e em seguida na verdade, tudo o mais que pudesse ver!
Mas é impossível para um só dia!
E cada um destes Palácios ficava numa rota/onibus diferente.




 É claro que ir com os ônibus vale a pena!
Deste modo a gente se cansa só andando nos palácios, e não se cansa antes!
Logo ao sair da Estação, em Sintra, é só virar à Direita e ir ao Ponto do Onibus. Há 2 rotas. Os dois passam pelo Centro Histórico, onde há os restaurantes, lojinhas e o Palácio Nacional de Sintra. Escolhi o da rota 434 - que vai até o Palácio de Pena...lá em cima, e ao Castelo dos Mouros.


Nesta foto ao lado esquerdo, está o Palácio Nacional de Sintra e na de cima o centro.

No centro fomos para o almoço, sobremesa, mas
ao Palácio foi impossível.

Uma vez que escolhi Pena e Mouros, fomos de ônibus subindo, subindo e aproveitando a paisagem.











As fotos dos palácios e do resto do passeio virão nos próximos posts.
fotos:veraalvarenga

sábado, 11 de julho de 2015

Lindo passeio ao Palácio de Queluz- Portugal


E um belo dia, seguindo o roteiro que fiz, depois do nosso café da manhã tranquilo, fomos à visita ao Palácio Nacional de Queluz.

 Fomos de trem a partir da Estação do Rossio.
 Pena que não tive a oportunidade de tirar uma foto desta estação à noite...fica para a próxima!

São apenas 15 a 20 minutos até Queluz e após uma caminhada, chegamos ao Palácio.




Tem a praçinha em frente ao prédio principal...com a estátua da rainha Maria I.

Uma parte, que parece uma igreja, e foi transformada em pousada...



 E então vem o Palácio, o prédio principal, cuja visão de entrada não mostra o luxo que vamos encontrar lá dentro! Estava com serviço de manutenção por fora por isso não tirei fotos.

Uma parte dele estava fechada para visitação, mas o que pudemos ver mostrava um pouco de seu antigo esplendor, do tempo em que Pedro III e Maria I davam suas festas no verão.


 Depois que a rainha Maria I foi declarada "louca", D. João VI foi declarado príncipe regente (1792).


Em 1807 , quando Napoleão invadiu Portugal, a corte foi transferida para o Brasil, e mesmo tendo sido saqueado nesta ocasião, podemos ver ainda hoje, o quanto foi maravilhoso!







     Em 1821, a corte retorna à Portugal, e D.Pedro (o IV de Portugal), filho de D.João VI, ficou no Brasil como regente.
Em 1822 D. Pedro proclama a independência do Brasil como Imperador Pedro I.
  Em 1826 o rei D.João VI morre e D.Pedro IV -
o "nosso" Pedro I, foi declarado rei de Portugal, mas abdicou em favor de sua filha Maria II, e permaneceu no Brasil.
 Em 1828 o tio de Maria II foi aclamado rei de Portugal.

Em 1831, Pedro I, abdicou o Império do Brasil em favor de seu filho Pedro II e retornou a Portugal para lutar para que sua filha retomasse o trono. Pouco tempo depois aconteceu mas D.Pedro morreu de tuberculose 1834, no "Quarto Dom Quixote" do Palácio.






Então, o "nosso" Pedro I ( Pedro IV em Portugal) viveu sua infância e morreu neste palácio.

















Adoro as marcas que o tempo faz nas coisas..
E a gente olha as coisas e, sob certos ângulos, vê mais do que a própria coisa em si...
E adoro janelas, e água, e vidros, e tudo o que pode refletir a luz e imagens, sobrepondo-as...
Isto me faz sentir, mais do que pensar,no que há além das aparências, nos mistérios e na importância da luz!







fotos e texto: vera alvarenga

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Encontro em Lisboa, a 360º...

Então ali estava eu, em Lisboa. Não digo na minha ou na velha  Lisboa, porque não é minha mas dos meus irmãos portugueses, e não tenho intimidade para chamá-la de velha, sem que ela se ofenda. Aliás, como eu, ela não é velha mas cheia de histórias.
Por falar em histórias, vou contar uma pessoal, que vivenciamos eu e ela, no coração da cidade, entre o Rocio e a Praça da Figueira. Bem ali existe uma confeitaria maravilhosa, a Pastelaria Suíça. Possuindo quatro entradas, duas em cada praça, permite a seus clientes ir de uma a outra com facilidade. No meu caso, contudo, poder entrar de um lado e sair de outro, foi um pesadelo por alguns minutos. Vamos à história, mas do inicio, para que eu também não me perca aqui novamente.
Nesta confeitaria  vivi alguns momentos de apreensão testemunhados por duas mulheres , a balconista e a senhora do caixa, esta última por sinal muito simpática e solidária. Simpática porque, logo que cheguei fui pagar adiantado o café e deliciosos pasteis doces  para o lanche especial de final de tarde, e tivemos uma conversa animada sobre a vida em Portugal e no Brasil. Solidária, conto o motivo daqui a pouco. Ao pagar, eu lhe disse que o lanche era para mim e o marido que havia ido “rapidinho” até o outro lado da praça, comprar um sapato. Logo voltaria e queria fazer-lhe uma surpresa com os doces e não só a “bica”. Após vinte minutos de conversa eu a deixei e fui para a porta, local onde marcamos o encontro, bem em frente a D. João I em seu cavalo.
 Fui à porta e esperei, uma vez que marcamos do  lado de fora. Olhei para um lado e outro. O marido não vinha. Ah, como estava precisando sentar-me! Descansar de tudo que andei, mas fiquei com receio porque a praça era grande e havia barracas de artesanatos, que nos impediam a visão dela toda. Era melhor esperar bem em frente à porta. Meu marido havia tido um AVC um ano antes e, embora estivesse muito bem, sua memória o enganava muitas vezes, como fazia quase sempre, a minha, comigo. Minha bússola nunca fora mesmo exata. Facilmente eu me distraía com alguma imagem interessante, por isto criei o habito de salvar na memória um ou outro detalhe de referência, se não quisesse me perder. A dele, no entanto, antes do AVC  era  exatíssima, e a memória também. Aliás, quando teve o acidente vascular, eu percebi porque ele esqueceu-se do nome de pessoas. E isto não tinha sido um bom sinal.
Ele costumava ser objetivo e rápido em suas compras . Agora, com exceção da memória para certos detalhes, estava bem de saúde,  mas muito atrasado.  E isto podia não ser um bom sinal. Foi só então que percebi que a porta onde eu estava, não era a única que servia de entrada para a confeitaria. Havia outra! Alguém entrando por essa outra porta, poderia passar por outro ambiente, por trás do balcão onde eu estivera com aquela senhora do caixa, sem que eu visse ou sem me ver . E poderia sair na outra praça! A partir deste momento,  tentando manter a calma e disfarçar a agonia, fiz e repeti um circuito entre uma porta e outra, da Figueira ao Rocio. De d. João I a D. Pedro IV. E fui até a loja do outro lado da praça. E voltei. E aí aquela senhora simpática tornou-se solidária com minha apreensão. Já havia passado cinquenta minutos. Ela avisou-me que seria melhor falar com a polícia pois logo algumas lojas iam fechar, ia escurecer...  ele bem podia ter saído pela outra praça. De fato, como é um pouco impaciente poderia ter saído a minha procura. Poderia ter esquecido do ponto em que marcamos o encontro, afinal, tudo é muito parecido quando não conhecemos o lugar!
Meu coração ficou pequenino imaginando se ele estaria aflito caso tivesse esquecido do local do encontro ou coisa pior. Foi então que pensei que tinha perdido uma pessoa, exatamente no momento em que eu esperava que ela me encontrasse, ou ainda melhor, esperava me encontrar dentro do seu olhar. Seria como aquele encontro de alma, romântico como me agrada, que faz com que pessoas voltem a se aproximar de um jeito amoroso como se o tempo não tivesse passado e por algum motivo as distanciado um pouco. Este era um desejo meu, escondidinho. E agora acontece isto?! Ao invés de me encontrar ele teria me perdido?! Não, não era possível! Tentava me manter calma.
Olhei para as quatro portas, a Confeitaria me pareceu bem maior. E se ele tivesse ido mesmo para a praça onde D. Pedro IV, aquela estátua que não é equestre porque foi aqui no Brasil, como Pedro I que ele, em seu cavalo, veio gritar pela liberdade? Escolhi uma e fui novamente para a calçada. E lentamente, fiz um giro de 360 graus. Lá pelos 180 graus me imaginei telefonando aos filhos para dizer: - Perdi seu pai! Aos 270  minha índole positiva já tinha afastado este pensamento, eu não estava gritando como D. Pedro,  estava aflita por ele, eu estava orando:
- Ah! Não devia tê-lo deixado ir sozinho. Deus, proteja-o! Não deixa ele ficar aflito, coitadinho, pensei eu, tomada por uma onda de cuidado e carinho. Não deixe que nada lhe aconteça,  proteja-o e....
E então, aos 55 minutos e 360 graus de uma não tão remota intenção, o meu olhar aflito e o olhar despreocupado dele se encontraram.
- Eu demorei um pouco porque  fui ali na outra loja ver se encontrava meu sapato, disse-me ele. Eu poderia socá-lo se não fosse por aquela onda de cuidado e carinho, que me fez sorrir de alívio por ver que estava bem, sensação que muitos de vocês talvez já tenham sentido.

E fomos juntos, finalmente, tomar o nosso café.........
foto e texto: vera alvarenga

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