quinta-feira, 9 de julho de 2015

O maravilhoso passeio ao Oceanário de Lisboa!

Ainda estou, aos poucos, organizando fotos e postando e, isto acaba me dando a oportunidade de viajar mais um pouco. Tenho uma preguiça imensa de sair de casa. E ir ao aeroporto que é tão distante... a própria viagem de avião..consomem tempo, é muito muito caro mas...rs... quando nos vemos lá em outra terra... e lá estando, eu logo procuro jardins e parques e ainda de quebra posso ver os monumentos...e acima de tudo, podemos andar com razoável segurança, podemos relaxar ( só em Paris que a gente tinha de ficar mais alerta o tempo todo),  e vejo os moradores das cidades nas praças, "vivendo"!! (em relação a gente mais velha e pais com crianças pequenas, principalmente em Madri e, mais uma vez com exceção de Paris).
Quero comentar aliás, se ainda não o fiz, que em Madri as pessoas mais novas do que nós, nos deram o lugar para sentar no Metrô, mesmo que fossem senhoras só um pouco mais novas... me dá até vontade de fazer as malas e ir morar por lá, talvez com os irmãos Portugueses.... Lisboa é tão próxima a tanta coisa boa!
Eu só me cansava muito nos metrôs de Portugal ou Paris, mas principalmente de Madri, pois eles tem muitas escadas! E para quem tem artrose como eu... mas tudo porque eu estava sem internet em meu celular e portanto, não tinha facilidade para ver as linhas de ônibus.



Aqui vão algumas fotos do Oceanário de Lisboa, que fica no Parque das Nações, um passeio maravilhoso. O Oceanário é um dos maiores da Europa, e possui um aquário central enorme  (5000 m cúbicos de água salgada)  que representa o oceano Global com 8000 animais e plantas. Além disto havia uma exposição temporária "Florestas Submersas" criada por Takashi Amano que realmente deslumbra os sentidos. Amei!! (Não deixem de ir!)




























 fotos e texto : vera alvarenga

terça-feira, 7 de julho de 2015

Lisboa seria uma boa opção?

Quando meu marido finalmente resolveu me fazer companhia nesta viagem à Europa, me disse:
- Tudo bem, mas só vou se for para Portugal! Tem lá uma cidade, perto de Porto, que quero conhecer - a cidade que tem o nome "Alvarenga". Vi a cidade pelo mapa, as fotos no google, as informações de que não havia trens ou ônibus com exceção de um que saía do Porto...enfim... fiquei perplexa.
- Afinal, o que eu ia fazer em Portugal???? Tudo bem, deve ter lugares bonitos, mas meu sonho estava um pouquinho mais à leste e ao norte... lá por França, Alemanha, Holanda e Bélgica.
Então comecei a fazer um roteiro, a começar por Lisboa, um passeio até Sintra, e depois Porto e um passeio até a cidade "Alvarenga".
 Já pela internet ( maravilha de Google com fotos! e alguns blogs que falam de viagens!) fui conhecendo os lugares que poderíamos visitar, escolhi o aptº para alugar ( + barato que hotel e perto de tudo: shopping, supermercado, metrô e Pq. Eduardo VII).
Claro, é preciso cuidado!  E aconselho escolherem dentre aqueles que tenham mais comentários de gente que já foi. Acreditem que os comentários são muito importantes para a gente saber como é o lugar e os perigos ou aborrecimentos que outros já tiveram de enfrentar ali no aptº ou bairro.


Eu tinha que fazer opções de acordo com nossas possibilidades, limitações e gosto pessoal.

Portugal atravessa crise financeira e é possível ver, que muitos locais da cidade (por ex. de Lisboa e Porto),carecem da manutenção devida aqueles lugares que pretendem ser uma atração turística,e que lhes traria mais encanto e valorização dos monumentos. Janelas quebradas, vidros e paredes escuras não são sinônimo de cidade antiga,e uma comida não caprichada( caso só de Porto) em alguns restaurantes turísticos parecem desleixo de alguns comerciantes que, como pode acontecer em qualquer país, pretendem ganhar dinheiro do turista mas não investem em cuidados ou atenção aos mesmos.
Senti pena disto, tanto quanto sinto pena de, no Brasil, termos tantos lugares lindos mas cuja violência/ assaltos, roubos são um descuido e descaso das autoridades em relação ao povo brasileiro e ao turismo que poderia nos trazer mais possibilidades.
Aliás, sinto mais pena de nós, brasileiros, que nem ao menos podemos passear tranquilos nas praças de nossos bairros. E que poderíamos ter nos rios Pinheiros e Tietê, e nas suas marginais, um lugar para nós e os turistas aproveitarmos... como em Paris, Amsterdã, Bruges....


 LISBOA FOI EXCELENTE ESCOLHA!! Ótima PORTA DE ENTRADA para EUROPA, uma viagem que seria cheia de AVENTURAS E DESAFIOS para nós.
Bom pela facilidade da comunicação e para eu começar a entender como me virar no metrô.

Em Lisboa comemos bem! A comida em  lanchonetes ou mesmo em pequenos restaurantes me pareceu de melhor qualidade do que em Porto, pelo menos em se tratando de turismo mais econômico como o que fizemos.
E não só em Belém come-se o maravilhoso "Pastel de Belém", ou os "Travesseiros"! Também em Confeitarias do centro de Lisboa e até em 2 supermercados bons, encontramos pães e os "Pastéis" deliciosos! Bacalhau do Parque das Nações, estava uma delícia! Percebi maior cuidado com o "sabor"( foi a experiência que tive em 10 dias, mas confesso ter ficado apenas 3 dias e meio em Porto.)

E, por falar em Pastéis de Belém, vamos às fotos da Torre e do "Padrão dos Descobrimentos.

no blog:
fotoseimagensdomeuolhar.blogspot.com estarão as outras fotos deste mesmo passeio - Fotos do Mosteiro dos Jerônimos e da Catedral, ainda em Belém.

( clic nas fotos para ampliar)













texto e fotos: vera alvarenga

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Castelo de São Jorge - Lisboa

No séc. XI, numa zona de difícil acesso e no topo da colina, foi construído o "Castelo de São Jorge".
Não teve como primeira função ser a principal residência real, mas sim, abrigar a guarnição militar e, em caso de cerco dos inimigos, também a elite que vivia na cidadela. É uma fortificação que podemos visitar em Lisboa, sem esperar ver sinais do luxo dos Castelos ou Palácios que serviram de residência, nem salões de baile ou de Espelhos. Quem visitar o Castelo, andará por suas muralhas e ruínas, verá vestígios arqueológicos de sua história e uma belíssima vista da cidade. E se tiver tempo, poderá parar num lugar mais romântico e divagar um pouquinho. Vale muito a pena a visita!
Por falar nisto, apesar do desconto que tínhamos devido ao fato de eu haver comprado com antecedência o Lisboa Card, meu marido não quis pagar para a visita e então preferiu ficar sentado na mureta da entrada, aproveitando para evitar cansar-se...rsrs... enquanto me esperava.... Deste modo, com a preocupação de não deixá-lo a esperar demasiado tempo, evidentemente tive de caminhar muito mais depressa do que gostaria e isto me cansou mais do que eu pretendia! Mesmo assim, acelerei os zoons e olhares, e pude tirar fotos que me agradaram e me ajudarão a relembrar. ( clic nas fotos para ampliar).
Sei que nos cansamos muito com as caminhadas que fazemos quando vamos em viagens de turismo, mas acredito piamente que, embora não possamos "perder tempo" é possível conciliar a vontade de ver tantas "novas" coisas com a necessidade de descansar "de quando em quando", pois se o cansaço vem, o bom humor não resiste. Vale mesmo a pena, se conseguirmos isto! Manter o bom humor e a disposição é questão importante, se quisermos nos presentear com uma viagem mais proveitosa, divertida e, ao mesmo tempo, cuidarmos de nosso bem estar. Afinal, prazer, disponibilidade e bom humor estão sempre de mãos dadas!

  - "Se eu soubesse... ah, se eu soubesse que esta maravilhosa viagem, oportunidade ímpar, num piscar de olhos viraria lembrança...kkk... eu teria andado um pouco mais devagar", diriam alguns.
   Não posso dizer isto. Gostaria de ter sentado mais vezes sim, para observar a vista ou as pessoas, ou para tomar um café sem tanta pressa, na mesinha de tantas calçadas nas deliciosas cidades em que estivemos, contudo, no meu caso, não tinha sempre esta opção. Gostaria de não ouvir tanto resmungo ou descaso nos meus ouvidos, ou repetidas vezes a mesma frase: - " Tudo é sempre igual em todo lugar! Não vou pagar pra ver ( ou fazer) isto!"
 
Algumas vezes isto me desanimava, e no inicio da viagem me stressei, me aborreci uma vez seriamente, confesso! Afinal eu também acho que não precisamos pagar pra ver tudo o que é considerado uma atração turística, que é chatíssimo entrar em todos os museus e por isto fiz algumas escolhas, para um roteiro agradável. Coloquei nele, algo que para nós dois é fundamental : parques e jardins onde podíamos ver natureza, água, pássaros. Tive, é claro, de adaptar ou modificar algumas coisas no roteiro.  


No entanto, conforme a viagem foi acontecendo, ou a cada vez que meu marido entrava num lugar que eu dizia já estar pago e saía dizendo que gostou muito,logo me lembrava que se não fosse também por ele ter aceito fazer-me companhia, eu não teria tido coragem de ter programado e feito tudo o que fiz. Eu simplesmente não estaria lá!   Minha opção então foi aceitar o fato de que cada um faz o que pode fazer. Ver um pouco mais, mesmo que em menos tempo e manter o meu bom humor porque a felicidade de estar lá era grande demais - isto foi a minha opção. Era o que eu podia fazer.

 E não desistir...mais uma vez, não desistir de tentar mostrar ao outro ( o que me dava a mesma chance de exercitar) que era legal tentar abrir a mente, o olhar e o coração para ver o que há de bom e agradável no que é diferente daquilo que estamos acostumados.
Ah não! Não podemos achar que tudo no mundo é igual ao que a gente conhece! Há tantas diferentes formas de mostrar semelhantes emoções. O ser humano tem tantas formas de expressar-se, mesmo que como humanos tenhamos tantas semelhanças.



Depois, à noite, tomar um remedinho para dor e dormir para acordar "nova em folha", no dia seguinte! ( aliás, até hoje não consigo entender bem este jeito de dizer: " pronta pra outra!"...rs.....)
   Esta viagem foi uma grande experiência em muitos sentidos. Cada um de nós, tenho certeza, mudou um pouco, aprendeu algo sobre si mesmo. Meu marido, inclusive, comenta hoje várias vezes que gostaria de poder fazer outras viagens, mesmo que pequenas e mais curtas... e desconfio que, se tivermos chance, se fizermos opções para economizar e priorizar a realização deste desejo, ele estará mais disposto para aproveitar e descobrir detalhes que antes passariam desapercebidos.

Cada um de nós, continuará tendo suas preferências, mas a "disposição" talvez mude. Algo sempre muda depois de uma grande viagem. Nem que seja apenas o olhar com o qual vemos nosso pequeno mundo imediatamente ao nosso redor.............

Então vamos a mais fotos aqui e no próximo post.( dá uma saudade...rsrs...)
















texto e fotos: Vera Alvarenga

terça-feira, 30 de junho de 2015

Escultor, escultura....

O inverno havia chegado.
Ela não gostava do frio. Pressentiu que o dia estava claro lá fora e que logo seria hora de levantar-se, mas sentiu-se quentinha ali, no meio das cobertas. E ficou quieta como em meditação ou adorada preguiça. Estar aposentada tinha suas vantagens, podia levantar-se mais tarde. Bem mais tarde. Não havia horário rígido para nada.
No inicio da noite não conseguira dormir tão rapidamente como gostaria. Seu pensamento estava em outro lugar e a tinha levado, em sonho, para longe dali. O frio, então, parecera maior pela madrugada. Pegou a mão do marido e suavemente colocou-a sobre o peito. Eles ainda tinham este hábito de abraçarem-se, de vez em quando, mesmo durante a noite. Bastava um pegar o braço do outro e virar-se. Aconchegavam-se por momentos, sem nem precisarem acordar.
 Era um hábito. Como um agrado caso a vida tivesse sido difícil no dia anterior ou uma concessão, se algo entre eles tivesse deixado um gosto amargo na boca. Não importando como tinha sido o dia anterior, ela sempre acreditara que juntarem os pés sob as cobertas ou aconchegarem-se mesmo sem nada dizer, era como perdoarem-se por não serem perfeitos, e por serem tão diferentes. Era um jeito de criar um futuro melhor -  para ela, cada dia deveria começar zerado, como uma folha de papel em branco onde o sol refletiria assim que ela abrisse a janela, e o abraçasse e se cumprimentassem com um bom dia.
E aquele abraço durante a noite era algo bom, era como o escultor que volta àquela mesma escultura que ainda não conseguiu terminar pela manhã e a descobre, e continua seu trabalho com as mesmas mãos, mas toca a argila como se fosse a primeira vez.
Ela podia fazer esta analogia porque era escultora. E além disto, trabalhara muitos anos com o toque - tocar o outro de algumas formas podia dar sentido, esperança, alento, vida, energia ou todo o seu contrário.
Este abraço funcionara por anos, como um acordo mútuo, como se um cuidasse de dizer ao outro:
- Estou aqui. Dorme. Fica bem.
Sim, havia muitas vantagens em se ter um relacionamento assim tão longo, coisas boas podiam acontecer como que por encanto...ou, na verdade, automaticamente por hábito. Por um hábito cuidadosa e intencionalmente mantido. Quem disse que disciplina e bons hábitos não fazem bem?
Virou-se, e como era costume antigo nas manhãs de domingo, mas já andava a esquecer de colocar em prática ultimamente, colocou a mão no peito dele e ele imediatamente abriu o braço para que ela deitasse em seu ombro. E ficaram assim, quietos, por mais algum tempo antes de começar um novo dia.
Aquele homem era o seu passado e seu presente. O relacionamento, uma escultura. O toque era um ato de fé. A fé e o amor são coisas que devem ser exercitados com disciplina, como pudermos, com quem pudermos, quantas vezes nos for possível, ou ficaremos como aquela argila ressecada, aquela escultura com rachaduras porque o escultor esqueceu de cobri-la de noite, e descobri-la no dia seguinte, e olhá-la com fé e tocá-la mais uma vez, quase como pela primeira vez.
As vezes somos como o escultor, outras como escultura. E algumas vezes, alguns de nós tem a sorte de experimentar os dois papéis.

foto e texto: vera alvarenga




sábado, 27 de junho de 2015

Escolhas....

Mariana pegou o livro na cabeceira. Ler um pouco ia lhe trazer o sono. Abriu na página onde se falava de "escolhas". E leu.
Sua mente viajou. E num instante repassou mentalmente uma fase recente em sua vida onde ela fez escolhas. Escolheu deixar-se apaixonar, e depois escolheu ser coerente, deixar tudo o que não poderia manter, se quisesse honestamente dedicar-se aquele que poderia vir a ser o amor maduro de sua vida, um amor cuja experiência da amizade e respeito, atrelados à paixão, se transformaria facilmente no amor maior, como presente dado por Deus, por merecimento talvez, ou por compaixão deste que sabia tudo de si. Era assim que ela olhava para tudo que aquele homem lhe trazia - um presente.
E assim, acreditou que tudo acontecia como se o próprio Deus estivesse mostrando-lhes um caminho de luz e descanso após outras batalhas, como se certas pessoas e ela mesma fossem marionetes a cumprir o papel idealizado por Ele. E se era assim, sentia-se abençoada e perdoada por estar apaixonada, de novo. Valia a pena "escolher", porque aqueles que não escolhem podem ficar para sempre imaginando o que seria se não tivessem escolhido acreditar que valia a pena investir tudo, entregar-se inteiramente.
Então ela nem mesmo se importou de confessar, sem reticências, sem vergonha, sem pudor, o que sentia. Nem que tivesse de parecer aos olhos dele, um tanto imatura, um tanto tola por estar apaixonada novamente. Nem que tivesse de pedir desculpas e justificar-se por se sentir assim tão viva e feliz, inesperadamente, no momento exato em que nada mais esperava.
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Sim, arriscou-se e fez escolhas mas, de repente, viu-se sozinha neste movimento de ir em frente...
Andou até o meio da ponte e com a ousadia de sua fé, porque acreditava que tudo era idealizado por Aquele que tudo sabia e conhecia sobre sua índole amorosa, foi um pouco mais além do que seus padrões antigos teriam permitido. 
Ela escolheu mas não foi escolhida.
E passou muito tempo sem compreender.
- Então, Por que???!!! Por que tantas coincidências,tantos encontros? Porque o apego e saudade que doía nos ossos? Por que aquele tão grande sentimento, sem nem mesmo cheiro, tato ou concretude?
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E, naquela noite, lendo aquela página do livro, de repente ela percebeu. 
Percebeu como fora importante que tivesse, mais uma vez em sua vida, feito a escolha de ficar inteiramente dentro de alguma coisa - de entregar-se inteira a um sentimento. Os que não fazem isto nunca saberão a resposta, nunca terão de enfrentar a consequência de suas escolhas ou perceber que a dor de não terem sido também escolhidos pelo outro é melhor do que o banho em águas mornas do que não é nada mais do que um oásis dentro de uma noite solitária de sonho. A vida é cruel, por vezes, com as respostas que recebemos diante do assumirmos publicamente nossas escolhas. Mas também é cruel ficarmos assombrados pela culpa por não termos sido o bastante claros sobre o que desejávamos.
Naquela noite ela percebeu que não se sentiria jamais culpada por este pecado- o de não ter tido coragem da integridade de seus sentimentos e desejos. Por lembrar dos desejos, sentiu vir novamente aquela onda que tomava, aos poucos, conta de seu corpo. Contudo, imediatamente fechou as páginas do livro que engoliram esta onda. E calmamente, sem que ninguém pudesse adivinhar se havia tristeza em seus olhos ou apenas sono, ela os fechou e, antes de dormir, disse a si mesma:
- Foi melhor ter feito escolhas. Só assim poderia saber que não fui a escolhida. Não fiz parte da mesma escolha consciente e decidida a abraçar tudo aquilo como se fora uma oportunidade grandiosa de um amor sedento de certas reciprocidades e cuidados mútuos. Era preciso que ela pudesse ver no outro olhar, este mesmo desejo dela. Ela já conhecia o amor, um tipo de amor.  E, a não ser para realizar-se num amor de igualdades e diferente daquele que conhecia, não teria valido a pena. 
Que pena. 
E então,escolheu silenciar a mente e o coração...dormiu.
foto/texto:vera alvarenga  

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