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quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Torre Eiffel - Paris

 Penso que Paris é uma destas cidades em que é maravilhoso podermos estar em boa companhia.

 Porque Paris tem alguns lugares que podemos visitar, mesinhas em cafés nas calçadas onde podemos sentar por alguns momentos e conversar ou observar as pessoas passarem, e lugares onde temos de ir à noite... só para ver as luzes! E é claro, em boa companhia podemos fazer tudo isto, acima de tudo, com bom humor.    Bom é fazermos o que quer que seja, tendo a certeza de que é preciso saborear o momento como uma coisa boa, diferente, não igual a rotina de nosso dia a dia.
 Como turistas, viajar para tão longe e para uma cidade como Paris, é claro que não é para a gente ficar pensando que "tudo é igual aqui como em todo lugar!"

Ah não! mas não é mesmo!
Se um dia não é igual ao outro! Se mesmo quando queremos repetir uma vivência agradável não conseguimos vivê-la de maneira igual ainda que estejamos no mesmo local... imagine estar viajando por diferentes cidades em diferentes países, com diferentes culturas... as experiências são, de fato, únicas.

   Vi a Torre Eiffel em 3 dias diferentes, enquanto estive em Paris. No primeiro dia, estava sol, e eu a vi quando num passeio no Bateaux Mouche. Este foi um passeio maravilhoso proporcionado por um casal de amigos franceses - Christine e Allan.
   Eu estava agoniada porque queria conversar mais com Christine, contar sobre nosso país e falar a respeito do que estava achando daquela cidade - Paris. Queria dizer com palavras, da minha gratidão por estar sendo tão bem recebida por eles, mas meu francês é nulo. Serve-me apenas para compreender o básico do que me dizem.
 

No entanto, eu e Christine nos vimos mais de uma vez, e nos demos muito bem. Surpreendente! Parece que nos compreendíamos ou pelo menos, soubemos demonstrar, uma para a outra, carinho e alegria por estarmos juntas. Mas confesso que faltaram as palavras. Ainda hoje faltam. Gostaria de conversar mais com ela... em francês...Senti saudades dela hoje. Senti saudades também de Paris.
 

   Bem, mas como eu dizia, vi a Torre Eiffel de vários ângulos. Sentados num banco sob as árvores aos pés dela, fizemos um pic nic.
  Neste dia, às vezes garoava e não chegamos a ir até lá em cima. Faltou coragem para enfrentar uma pequena fila e o vento frio.
  Estávamos cansados, pois a gente sempre anda bastante em Paris. Contentamo-nos em descansar ali, sentados em um banco ao lado de um pequeno lago.

  Se um dia eu voltar à Paris, terei algumas coisas para fazer com mais tempo. Coisas que não fiz, como visitar dois jardins muito bonitos, sentar num café com calma e ver a Torre Eiffel à noite, toda iluminada.
   Quando a gente está num país estranho, e não sabe comunicar-se na língua do local, é natural que fiquemos receosos de ficar na rua perambulando à noite. É também um pouco perigoso.
   De qualquer modo, aproveitei da viagem o que foi possível !
 Foi, de fato, uma viagem inesquecível!



sábado, 29 de agosto de 2015

Palais Garnier...

 Para viajar, sem dúvida é importante ter um roteiro, pelo menos das coisas que a gente "não quer esquecer de experimentar ou visitar" e ter anotados os dias e horários de cada lugar que possa ter alguma restrição.

 Como já comentei, meu roteiro foi alterado graças a um convite maravilhoso de um casal de amigos franceses, para irmos a um passeio de "Bateaux-Mouches" no final de semana. Então, simplesmente mudei os dias de algumas visitas.
Acontece que, estando na fila e ao chegar nossa vez de entrar na Opera Garnier,o segurança nos barrou dizendo que meu "convite do Paris Pass" não valia para aquele dia. Estava eu tentando me fazer compreender e pedi que me explicasse, o que ele, apesar de sério, começou a fazer.
Contudo meu marido que nada havia compreendido além do fato de ter sido "barrado", demonstrou aborrecimento.
Para resumir, o segurança perdeu a paciência e pediu que nos retirássemos da fila ( havia apenas algumas pessoas logo depois de nós).


 Na verdade ele explicou-me que, com aquele passe teríamos o direito a uma visita guiada e que só seria possível para o dia seguinte, ou teríamos de pagar para entrarmos naquele momento e visitar por conta própria.
  Meu marido não queria pagar e decidi sair logo dali e voltar no dia seguinte, o que foi realmente muito melhor.
  Na visita guiada ( em Ingles), pude ver muitas coisas que certamente, andando com pressa e por conta própria, não teria visto!
  No dia seguinte, logo após entrarmos, eu ainda estava um pouco tensa com receio de meu marido encontrar-se com o outro segurança.
 Para surpresa minha, um outro segurança me chamou de lado e, muito gentilmente explicou-me o comportamento de seu colega, desculpando-se pelo mal entendido e dizendo que, como meu marido gesticulava e reclamava, o outro tomou aquela atitude um pouco rude. Desculpou-se comigo, mais uma vez. Esta gentileza me surpreendeu e foi como  um bálsamo... relaxei e de fato, a partir daquele momento, pensei apenas em aproveitar ao máximo! E fui em busca do Grupo com a guia ( algo que eu já estava por desistir)...rsrs......
Também me desculpei, agradeci a gentileza e fomos à visita.
Como eu disse, vi lugares que não veria por conta, inclusive a biblioteca, e a parte de dentro do teatro onde estava acontecendo um ensaio ( por isto a foto está escura).

O Palais Garnier é muito bonito! Vale muito a visita, guiada ou não!
O Hall de entrada com as escadarias é magnífico!
A parte do restaurante também.


 Quando revejo as fotos desta viagem, como agora no momento que faço este post, me recordo de como foi rápida e maravilhosa esta oportunidade que tivemos, graças ao presente que ganhamos.



 A vida nos apresenta momentos que são presentes preciosos da própria vida, de nossos esforços por vezes depois de anos de persistência para a realização de um projeto ou sonho, ou das pessoas com as quais temos a sorte de conviver. É maravilhoso quando, ao lembrar, temos a consciência de termos aproveitado, reconhecido o valor daquele momento!
Porque o tempo não pára nem volta para trás!












texto e fotos: vera alvarenga

terça-feira, 18 de agosto de 2015

A visita aos Petit e Grand Palais...

 Você faz roteiro, se programa, enfrenta seus medos, encara o que for preciso e faz a sua parte para colher aquele fruto saboroso... ou simplesmente para conhecer os Petit e Grand Palais. Mas quem foi que disse que só querer é poder? Até posso complementar - querer, arregaçar as mangas, fazer e não desistir, isto sim, seria mais viável, mas nem mesmo assim, tudo se concretiza como desejávamos.
  Por vezes, o trajeto demora mais do que pensava e quando chega lá, dá de cara numa porta fechada!


 Mas... que porta!! Uau!
Não consegui entrar no Petit Palais. Tive de me conformar fotografando por fora mesmo.

Que portão lindo!

De repente, você tem de alterar sua programação, então pensa, tá bem, o que escrevi aqui que faria hoje, farei amanhã e, como o tempo é curto para rever tudo, segue em frente.
Acontece que, quando eu programei e escrevi lá no meu caderninho de "Roteiro", eu bem sabia porque tinha escolhido um dia e não outro para algumas visitas. Ocorre que, uma vez por semana, em dias variados para cada "atração", as portas estão fechadas...
Mas tem cada porta, hein?! 
Aí você dá uma espiadinha pra dentro... e vê um anjo! E como todos, estava fora de alcance..apenas uma espiadinha, um ligeiro contato de 2º grau, uma lembrança no clic, se a luz me ajudasse...









Tudo comprova que há imprevistos pelo caminho e temos de aprender a lidar com frustrações, mesmo apesar de todo esforço ou dedicação, nem tudo sai como a gente desejava! Por isto é tão importante não ir com tanta sede só para matá-la junto ao pote... é melhor ir bebendo uns golinhos pelo caminho e aproveitando o percurso...
Fiquei, de fato, encantada com esta porta... este portal!

fotos/texto:Vera alvarenga


sábado, 8 de agosto de 2015

Paris e a Catedral de Notre Dame

 Já estou de volta há tanto tempo e me pergunto se foi verdade mesmo que estive lá...


Quando eu poderia imaginar que um dia o sonho seria real?

Sair daqui, do meu ninho, ter coragem para voar para tão longe por tantas horas, andar num país sem falar quase nada o idioma de lá, a não ser para cumprimentar, e explicar que eu era brasileira e pedia desculpas por não falar francês....


Fazer o roteiro, que teve de ser adaptado às novas circunstâncias ou à chuvinha, ficar sem internet no celular e portanto sem poder seguir pelo Google Maps ou pelo roteiro do Metrô de lá...
Aliás, ter coragem para ir para todo canto de Metrô! Isto seria difícil, mas eu tinha um mapa que plastifiquei..um mapa que recebi antes de viajar, de uma amiga gentil de meu filho e nora e, que se tornou nossa amiga ( ah! ela foi uma das boas coisas de Paris!) - a Christine!


E, como o marido tinha avisado que não iria se arriscar a sair à noite, e ficar andando de Metrô por lá sem nada conhecer, e que não veríamos as luzes de Paris nem o Sena ao anoitecer, por conta disto.... e eu entendo perfeitamente o receio dele, mas....
já que íamos, então...quem tá na chuva é pra se molhar!


 Se eu não podia ficar longe das coisas que queria ver porque ia ficar mais dificil, então, aluguei um pequenino apartamento de um jornalista, bem no centro, bem no meio do Sena.... ali mesmo, na Ille de Saint Louis !!

E então, estávamos a poucos quarteirões da Ille de la Cité e da Catedral Notre Dame, e de 2 estações de Metro, e de mais uma de trem... Foi assim que facilitei as coisas, porque é claro, não foi muito fácil.

 Sim, não foi fácil! Perdemos muitas horas e caminhadas e ficamos cansados de ir atrás das indicações na tentativa de comprar o tal chip para meu celular ( o que não deu certo).

Até que desisti e resolvi aproveitar o que podia, com o mapa do Metrô nas mãos, a coragem e a disposição para caminhar, descobrir. O roteiro que fiz antes foi de extrema e importantíssima ajuda!
Valeu muito à pena.


 Algumas vezes fomos a lugares que ao chegar, não podíamos entrar. Ou porque estava no horário limite para entrar, como no Museu DÓrsay, ou porque estava fechado para visitação devido a uma reunião importante no Palais de Justiça, como na Sainte Chapelle ( onde tivemos de voltar à tarde e ainda depois, no outro dia, quando só então foi possível entrar)....

 Contudo, na Notre Dame fomos, como eu pretendia, assistir uma missa num horário em que havia o Canto Gregoriano...

Foi mesmo bonito de se ver e de ouvir!

Notre Dame, como quase tudo em Paris, é grandiosa... me fez pensar mais uma vez, na capacidade do ser humano construir e embelezar os espaços. É impossível deixar de pensar em quantas pessoas estiveram ali, com suas mãos e suor trabalhando, esculpindo, edificando...

 Os templos, igrejas, catedrais, tem história...
se suas paredes pudessem nos contar, ouviríamos lamentações, orações, murmúrios, testemunhos de fé, de vaidade, de amor, de sonhos de paz...

Que Deus abençõe sempre aqueles que constroem com pureza de intenções, aqueles que sonham um sonho de paz, aqueles que trabalham dando o melhor de si porque para eles, este é o sentido da vida... que Deus esteja em todos os templos que são construídos com boa vontade, no coração dos homens (religiosos ou não).
  A Catedral de Notre Dame é linda! E tem um jardim agradável, onde fomos algumas vezes...








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